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15/10/2012

Nossa Voz - Aposentadoria no BNB: O que esperar?

Greve: Trabalhadores do BNB dão recado, mas Comando cede ao Governo

 

Mais uma vez os funcionários do BNB deram um sonoro recado de descontentamento em relação ao descaso com muitas das suas demandas históricas: greve forte!
Em dez dias de movimento, a adesão já chegava a mais de 90% em todos os estados de atuação do BNB. Na Bahia, todas as agências e demais unidades do Banco cruzaram os braços ao trabalho. A greve foi forte, numa pujante demonstração de garra e união dos trabalhadores que, sempre quando chamados à luta, mostram-se participativos e prontos para a contenda.
Infelizmente, um movimento que se iniciou e desenvolveu-se de maneira tão combativa, foi encerrado de maneira lamentável e vergonhosa, após orientação do Comando Nacional e dos comandos dos bancos públicos.
 
As direções se curvaram de joelhos à primeira proposta apresentada pela Fenaban e endossada pelo Governo, demonstrando sua total subserviência ao discurso governista e patronal, em detrimento às bandeiras históricas da categoria. Ademais, se apressaram a propagar pelos quatro cantos que a proposta da Fenaban era boa e orientou os trabalhadores a darem fim às paralisações. Ora, boa para quem? Só se for para os banqueiros e para o Governo Federal, que há anos tergiversam e não atendem às justas e legítimas demandas dos bancários.
No BNB, após o período de exceção encerrado em 2003, pensou-se que os então gestores que viriam depois mudariam a realidade da instituição. Ledo engano.
 
De lá pára cá, já são quase 10 anos de embromação, mentiras, promessas vazias, não cumprimento dos acordos e descaso, muito descaso com as inúmeras e históricas pendências que se arrastam por décadas. Pois a proposta apresentada pelo BNB na mesa de negociação não representou nenhum avanço no sentido de resolver as muitas demandas que têm motivado
a greve no Banco, que vão muito além da questão salarial: isonomia de tratamento, dignidade previdenciária e de saúde, plano de cargos digno, reposição das perdas salariais, quitação de passivos trabalhistas, jornada de seis horas, fim do assédio moral e do trabalho gratuito, melhoria das condições de trabalho, principalmente nas agências, entre outras.
 
Contudo, mesmo com uma proposta insatisfatória, que não trazia nenhum centímetro de avanço em relação às questões citadas acima, os senhores dos comandos de greve disseram à base que esta deveria aceitar a referida proposta. No entanto, a AFBNB parabeniza os funcionários do Banco do Nordeste que se dignaram a lutar com ousadia e coragem! A luta não parou com o fim da greve; pelo contrário, ela continua no dia a dia, pois só com luta e mobilização, os trabalhadores poderão obter conquistas e vitórias para todos!
 
Última atualização: 15/10/2012 às 12:27:06
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