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26/04/2012

Nossa Voz - 41ª RCR: O BNB que a sociedade nordestina precisa

BNB em desenvolvimento

 

O painel principal, “O BNB que a sociedade precisa – como está, atende aos parâmetros do desenvolvimento?” foi debatido pelo professor doutor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Jair do Amaral, e pelo consultor em desenvolvimento do BNB e diretor institucional da AFBNB, Alci de Jesus. Jair do Amaral fez uma explanação acerca do cenário atual na região Nordeste, comparando-o ao do Brasil e o papel do BNB. Segundo ele, hoje há várias políticas que concorrem com o papel do BNB, a exemplo dos programas de transferência de renda e da ação de outras instituições. Nesse sentido, afirmou que não tem conseguido ver o papel estratégico do Banco do Nordeste neste atual cenário.
 
Para ele, um dos principais desafios para a elevação do PIB da região é a infraestrutura. Ele considera que os três principais gargalos para a solução desse problema são a estreita margem de manobra do BNB na tomada de empréstimos junto ao FNDE; o excesso de comprometimento financeiro dos estados em função do pagamento do serviço da dívida junto à União e a concentração financeira em mãos da União.
 
Alci de Jesus, segundo palestrante, a partir do tema, contextualizou a sociedade da qual falamos e o Banco do Nordeste. A partir daí, apresentou duas óticas/visões da região e do Banco: dados que mostram que o Nordeste vai bem (com obras como a Transnordestina, a Transposição do São Francisco, 4 sedes da Copa do Mundo, refinarias, fábricas de Automóveis, incentivos fiscais etc) e aquele que precisa melhorar (Participação PIB Brasil desde 1960 ± 13%; Participação da Renda per capita Brasil ± 50%; Região com maior participação no Bolsa Família; Região com maior número na pobreza extrema). Da mesma forma, apresentou o BNB: aquele que estaria bem (tendência crescente e recordes de aplicação FNE a partir de 2003; tendência crescente e recordes de aplicação total no Banco desde 2003; melhor programa Microcrédito América Latina e reconhecimento MDA ao Programa AgroAmigo) e aquele que precisa melhorar, representado pelo atraso tecnológico, terceirização, denúncias de tráfico de influência, barganhas políticas para altas funções, fiscalizações do Tribunal de Contas da União e da Controladoria Geral da União, processo de crédito deficiente e não atendimento da Programação do FNE + PNDR + Direcionamentos constitucionais e legais, não valorização dos recursos humanos.
 
O diretor elencou diversas reflexões que devem ser feitas no sentido do atendimento às reais necessidades da sociedade, por parte do BNB, como a necessidade de um Projeto Nacional de Desenvolvimento, com papéis definidos para as regiões; a necessidade de um Plano Regional de Desenvolvimento e de um órgão de Planejamento Regional (Sudene) estruturado; de órgãos de apoio ao desenvolvimento (BNB, Chesf, Codevasf, Dnocs) fortalecidos; de mecanismos democráticos de participação do Nordeste (Sociedade) etc. Para Alci, o BNB que o Nordeste precisa  deve ter análise de revés estratégico, como no caso do fechamento da agência de Brasília, ações político-institucionais estratégicas, estudo sobre questões estratégicas, transparência e meritocracia, ética, democracia e justiça, moral, respeito aos trabalhadores.
 
Abertura
 
A mesa de abertura foi formada pela presidenta da AFBNB, Rita Josina, Arcelino Ferreira (presidente da AABNB), Andrea Cavalcanti (presidenta da CAMED), Fran Bezerra (presidente da CAPEF), Silvio Kanner (presidente da AEBA), Fernando Saraiva (representando a CSP - Conlutas), Elóy Natan (diretor do Seeb-MA) e Stélio Lyra (diretor do BNB). 
 
Rita Josina enfatizou a importância da RCR sobretudo neste momento em que se encontra o Banco, em meio a denúncias de irregularidades e de insatisfação justificada por parte dos trabalhadores do Banco. Ela ratificou que o trabalho da AFBNB se faz a partir da base, das lutas trazidas pelos trabalhadores do Banco e com os pontos da missão da entidade.
 
Última atualização: 26/04/2012 às 16:43:29
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