Ano novo, velhas pendências! É, de fato estamos nos repetindo, caro leitor. Afinal, você já deve ter lido essa frase que abre esse editorial em outro momento, em janeiro de 2011, mas que também foi abordado em 2010, 2009, 2008... e por aí vai!

 

As muitas pendências no Banco do Nordeste do Brasil se arrastam há anos (reparem em outra frase já reiteradas vezes utilizada!), sem que a Direção da instituição se empenhe decisiva e concretamente para solucioná-las. 

 

Nos últimas meses, intensificamos as visitas às unidades, agências e ambientes em toda a área de atuação do Banco. E o que constatamos? Funcionários, na maioria das vezes, insatisfeitos e estressados com uma carga excessiva de trabalho, com a extrapolação da jornada sem o devido pagamento das horas-extras, com o assédio moral... Ademais, encontramos também agências  com estrutras físicas precárias e tecnologias jurássicas, péssimo atendimento ao cliente e condições de trabalho insalubres para os funcionários.  

 

É isso o que o Banco e sua cúpula querem para os funcionários e  para a própria instituição? Queremos crer que não! 

 

Para piorar o quadro, vale ressaltar que a AFBNB tem levado todas essas queixas, reclames e reivindicações da base ao pleno conhecimento das instâncias de decisão do Banco. Em 2011, foram diversas reuniões com presidente, diretores, superintendentes e demais gestores do BNB. Mais ainda: ofícios e mais ofícios, cobrando solução para as mais variadas demandas dos funcionários, foram encaminhados às áreas com competência administrativa para resolvê-las. Resultado de tudo isso? Infelizmente, fazendo um levantamento das demandas levadas ao conhecimento do Banco pela AFBNB no ano de 2011, constatamos que pouquíssimo do demandado foi  concretamente resolvido. O silêncio impera!

 

Então, que nesse ano de 2012, aqueles que têm a responsabilidade de conduzir as diversas instâncias gestoras do Banco arregacem as mangas e se empenhem profundamente no sentido de, de uma vez por todas, dar cabo a estas velhas pendências.