“Não em sua totalidade. O BNB tem, por exemplo, verdadeiras e grandiosas ações em prol do desenvolvimento sócio-econômico, tecnológico e cultural do nordeste.  Há, no entanto, comprovada negligência na forma de concessão e administração de créditos, o que vem ocasionando elevados índices de inadimplência, disfarçada por soluções “tapa-buraco” de sistemáticas prorrogações de dívidas que implicam em maior comprometimento financeiro dos devedores e crônica falta de retorno do capital investido aos cofres do banco. Destarte, os resultados fantásticos anunciados aos investidores e à sociedade se nos parecem fantasiosos, com ares de ficção. É preciso haver mais transparência e seriedade na condução das ações da empresa em todos os seguimentos incluídos no âmbito de sua missão desenvolvimentista. Quem sabe, precisemos fazer uma releitura dos objetivos que acalentaram as nossas origens...” (Representante de PE)

 

 

Não. O Banco tem em sua missão ser agente catalisador do desenvolvimento sustentável da Região e, neste sentido, deve ter um olhar mais cuidadoso sobre quais os retornos sociais e ambientais, além dos econômicos, que o projeto financiado trará para a Região. A política de metas imposta aos trabalhadores, embora necessária em determinados casos para estimular o desenvolvimento pessoal e profissional destes, muitas vezes deixa em segundo plano a missão do Banco.” (Representante da BA)

 

“Em parte, pois o nosso carro chefe é o FNE, que deveria ser priorizado para os micros, mini e pequenos, mas na prática vemos o FNE para os grandes projetos, porque o ganho do gerente corporate é superior ao gerente PRONAF. Além disso, os desgastes e falta de cumprimento dos compromissos dos dirigentes do BNB com o funcionalismo ferem totalmente a sua missão como banco de desenvolvimento.” (Representante de PE)

 

“Não. Há necessidade de garantirmos mais recursos para o pequeno agricultor, a agricultura familiar e o pequeno empresário urbano. Os grandes empreendimentos são agraciados com recursos que não geram o desenvolvimento necessário.”    (Representante do CE)