|
|
19/12/2011 |
Nossa Voz - Retrospectiva 2011 |
2011 e a defesa dos trabalhadores |
A AFBNB se manteve ativa na cobrança de inúmeros pontos que continuam pendentes para o funcionalismo do BNB e, fazendo um balanço geral do ano, é fácil constatar que quase nada foi feito pela gestão do Banco no sentido de solucioná-los. Passivos, ponto eletrônico, Plano de Cargos, falta de transparência nos processos internos, anomalias nos planos de previdência da Capef, a exemplo do Plano BD, aumento abusivo das contribuições da Camed, falta de segurança e de pessoal nas agências... Somado a tudo isso, mudou o presidente do Banco mas as velhas práticas de perseguição e assédio moral continuaram como nunca!
A AFBNB se reuniu com superintendentes estaduais para expor os problemas dos funcionários; visitou
unidades; participou de algumas rodadas de negociação com o Banco - até ser burocrática e
unilateralmente excluída da mesa de negociação, sem qualquer justificativa convincente; reuniu-se por
inúmeras vezes com as diretorias da CAMED e CAPEF, sempre levando as considerações e demandas de seus associados. Em julho, esteve reunida com o presidente do BNB, ocasião em que entregou um
dossiê com os problemas identificados pela AFBNB e apontados pelos funcionários (através de
questionário disponibilizado pela Associação).
Do início do ano até o fechamento desta edição foram emitidas para as instâncias do Banco
(Comissão de Ética, Ouvidoria, Auditoria, Ambientes, Diretorias, Superintendências, Gabinete
da Presidência...) nada menos que 37 cartas solicitando informações e cobrando solução para
problemas pontuais. Infelizmente, recebemos um retorno irrisório de cartas, o que mostra no mínimo
falta de respeito do BNB com seus funcionários. O Banco precisa entender que quando enviamos uma
carta não falamos em nome de um ou outro, mas em nome daqueles que representamos, ou seja, mais de 5 mil funcionários (ativos e aposentados).
Outra frente de luta que merece destaque é a discussão acerca das terceirizações abusivas versus
não convocação dos aprovados em concurso, a qual nos levou à reunião com a Comissão de Direitos
Humanos da Assembleia Legislativa do Ceará e a provocar uma audiência pública na Assembleia
Legislativa.
Destacamos também a ação da AFBNB de acompanhar o andamento acerca de denúncias que trmiatam no Ministério Público Federal, tendo, inclusive, encaminhado correspondências sobre o assunto aos órgãos competentes e ao próprio BNB.
Merece destaque também a participação da AFBNB durante a greve desse ano - antes, durante e depois - mobilizando e informando a base, atividade que foi destacada por muitos funcionários como
necessária e positiva.
Com a palavra, o diretor!
“Concordo em gênero, número e grau com as palavras do diretor Reginaldo (“Com a palavra, o diretor”, pág.3). Incluindo suas colocações, quero completar que há também os casos da Caixa de Previdência (Capef) e Caixa de Saúde (Camed), os quais há muito tempo cobramos um aporte de recursos através do Banco para resolver estas pendências históricas.
Infelizmente, até a presente data nada, foi resolvido. Temos também como grave no BNB a situação dos
concursados, que, mesmo tendo sido aprovados no último concurso do Banco, aguardam até hoje serem chamados. A convocação, inclusive, serviria para resolver o problema do excesso de terceirizações dentro da instituição, além de combater o trabalho gratuito no Banco”
Alberto Ubirajara - diretor
regional PB/PE
“O maior aprendizado de 2011, sem dúvida, foi a confirmação daquilo que vem se construindo já há
algum tempo: a força de mobilização do o funcionalismo do BNB nesta última greve, que
desmistificou por inteiro a idéia de que nossa luta é dependente da greve de outras instituições.
Infelizmente, esse nível de mobilização ainda não foi suficiente para conseguirmos corrigir os
principais problemas que afligem uma parcela expressiva de funcionários: as distorções e
limitações no plano de cargos e a falta isonomia de tratamento, além da carência da rede de atendimento da Camed e as incertezas dos assistidos pelo plano BD. Some-se a isso o assédio moral que insiste em permeiar nosso ambiente, o excesso de terceirizados e a carência de funcionários, os gargalos nos processos que impactam a consecução dos negócios e teremos um quadro desafiador para o próximo ano.
Apesar de ter sido excluída da Comissão Nacional, um dos principais canais de negociação com o Banco, a associação reafirmou em suas ações o compromisso com sua base, realizando todo tipo de movimentação para permanecer firme neste objetivo. Neste âmbito,
destaco a interlocução da associação com outras entidades de modo a conseguir um reunião com o
DEST, fato que descortinou o álibi comumente usado pelo Banco nas negativas às nossas demandas.
Com tudo isso, 2012 será um ano cheio de motivos para ampliarmos nossa representação e mobilização, permanecendo firmes em nossos propósitos”.
Rheberny Santos - Diretor Regional BA/SE |
Última atualização: 30/11/-0001 às 00:00:00 |
|
|
|
|