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16/08/2011

Nossa Voz - A campanha salarial de 2011 deve ser diferente!

Carta à CNFBNB

*Por Reginaldo Medeiros

Caro Coordenador da Comissão Nacional dos Funcionários do BNB, aproveito este ensejo em que esta comissão alardeia e apregoa a defesa da democracia para repassar-lhe algumas questões importantes dos funcionários de Minas Gerais, Espírito Santo e Agências Extra Regionais do BNB, a bem da transparência que deve nortear entidades representantivas dos funcionários:

1. Por quê as bases sindicais do Norte de Minas Gerais ligadas à Contec e ao SEEB-MOC foram excluídas de participação no Congresso Nacional dos Funcionários do BNB? Lembro-lhe que o SEEB-MOC tem sido um parceiro forte e aliado dos bancários do Norte de Minas nas suas causas trabalhistas. Aliás, diga-se de passagem, estou há cinco anos como Representante da AFBNB e até o momento em nenhum ano esta base sindical teve oportunidade de participar daquele importante evento. Será que não somos parte do corpo funcional do BNB e não temos o direito de sermos representados? Será que o Congresso que se diz NACIONAL é de propriedade exclusiva da Contraf à qual V. Sa. representa? Outras importantes bases sindicais, inclusive ligadas à Contraf-Cut também não tiveram oportunidade de participar, como Teófilo Otoni e BH/MG, SP, RJ, Brasília, Linhares e Colatina/ES. A participação de todas as bases aonde o BNB tem funcionários entendemos por legítima à luz do Art. 8º da CF e do Art. 513 da CLT. Aonde está a democracia?

2. Por quê a AFBNB foi excluída, pela primeira vez nos seus 25 anos de existência, da participação no Congresso Nacional e da mesa de negociação? Sabe-se que a AFBNB faz parte desse processo há anos e contribui no debate democrático e em defesa dos funcionários.

3. Por quê foram excluídas do Acordo Coletivo deste ano 2010/11 cláusulas importantes em defesa dos funcionários, tais como a que preconizava a Estabilidade Provisória no emprego para aqueles bancários que estão próximos à aposentadoria faltando dois/três anos? Ficou ainda prejudicado o reajuste que foi dado no piso salarial, que passou a R$ 1,6 mil e conforme contido no próprio Acordo este reajuste deveria ter sido regularizado a todos os funcionários do BNB até o nível 18 até 31.12.10 (nada resolvido até o momento e já vamos para um ano da última data-base). Quanto aos reajustes abusivos da Camed, por quê nada foi defendido antes da assinatura do Acordo?

4. Estou continuamente recebendo as mensagens dessa CNFBNB, o que demonstra que realmente nós destas citadas bases somos partes integrantes dessa comissão nos Estados de MG, do ES e nas agências Extra Regionais. Então, é para sermos partes integrantes e lembrados apenas quando essa CNFBNB envia as reivindicações por email e/ou cartas? E para participar democraticamente dos fóruns eletivos e do Congresso Nacional dos Funcionários do BNB, não somos funcionários e partícipes dessa mesma CNFBNB?

5. Desta forma, por quê o Acordo Coletivo foi assinado sem a resolução destas pendências e sem a discussão democrática com todas as bases sindicais em prejuízo do corpo funcional? Se este Acordo Coletivo foi descumprido (ex.: caso do reajuste do PCR) e lesou um direito coletivo, como que essa CNFBNB ainda assim veio a negociar com o BNB e assinar este Acordo? Aonde reside a democracia? A quem então os funcionários deverão recorrer?
Os questionamentos acima são importantes de serem esclarecidos para os mais de 440 funcionários que fazem parte das bases sindicais citadas acima.

Diferentemente da mensagem do SEEB-CE do dia 28/7, com ataques de cunho personalíssimo, gostaria de pautar nosso diálogo dentro do campo estritamente profissional, mesmo porque também sou cobrado por meus colegas sobre estas questões pendentes do interesse da família benebeana.

Reginaldo Medeiros é diretor regional da AFBNB e funcionário do BNB lotado em Montes Claros/MG

Última atualização: 30/11/-0001 às 00:00:00
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