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18/04/2011 |
Nossa Voz - 39ª RCR - AFBNB 25 anos de luta! |
Saúde e previdência em debate |
Na tarde do dia 1º, o debate deu-se em torno de duas questões de grande relevância para os trabalhadores do Banco: saúde e previdência. A presidenta da AFBNB, Rita Josina, e o diretor Administrativo e de Tecnologia da Informação do BNB, Stélio Lyra, abordaram o assunto. O diretor da AFBNB, Waldenir Britto, mediou o debate.
Para Stélio, “políticas de saúde e de previdência são duas questões imprescindíveis em qualquer empresa nos dias atuais; e cada vez mais se faz importante um bom plano de previdência que assegure uma vida digna ao se aposentar”. O diretor focalizou em sua explanação diretrizes e apontamentos que norteiam a atuação do Banco em relação a esses assuntos, apresentando à plenária números e dados. Entre estes, Stélio relatou que atualmente o BNB tem 5.976 funcionários, sendo 1.646 destes na Direção Geral (DIRGE) e 4.330 nas agências. Em relação aos funcionários com idade para se aposentar e que não o fazem por estarem cientes de que vão ter uma queda brusca em seus rendimentos, o diretor disse que existem entre 800 e 1.000 funcionários do BNB nessa condição. O Banco conta ainda com a excessiva quantidade de 3.582 funcionários terceirizados em detrimento da não convocação de concursados.
Na tentativa de reverter essa situação, Stélio afirmou que o Banco vai articular ainda esse ano junto ao Governo Federal um aumento no número de funcionários permitidos para o BNB, bem como vai implantar um plano de incentivo à aposentadoria, abrindo assim vagas para a convocação dos concursados.
No que diz respeito à Camed, o diretor ressaltou que a “saúde financeira da Caixa está excelente”, mas alegou que, apesar dos bons resultados financeiros, a instituição não vai poder baratear suas mensalidades, uma vez que a inflação médica, nos últimos anos, tem sido maior que a correção salarial. “Não tenham dúvidas de que o reajuste da Camed vai ficar maior do que os reajustes salariais”, disse.
Quanto à Capef, Stélio asseverou que, a curto prazo, não há previsão para capitalização da Caixa de Previdência. No que concerne ao PCR, o diretor frisou que um projeto de reformulação do Plano está em “vias de estudo”. Por fim, o representante do Banco disse que o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2010/2011 já foi enviado ao Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (DEST) e este já o aprovou e o encaminhou ao Ministério da Fazenda, onde encontra-se atualmente para análise e aprovação. |
Última atualização: 30/11/-0001 às 00:00:00 |
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