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09/02/2011

Nossa Voz - Em 2011, mãos à obra!

AFBNB: Mais vinte e cinco anos...

* Dorisval de Lima

No último dia quatro de fevereiro a Associação dos Funcionários do Banco do Nordeste do Brasil – AFBNB completou vinte e cinco anos. Trata-se de uma trajetória de inserção nos diversos momentos da conjuntura política do país, de debate sobre o desenvolvimento regional, de afirmação do BNB enquanto agente promotor da redução das desigualdades regionais, de defesa dos direitos dos seus associados, de resistência. Enfim, de muitas lutas, mas também de conquistas.

Uma marca importante da Associação já no seu nascedouro foi a inclusão, na pauta do BNB e do próprio Nordeste, do debate acerca da necessidade do retorno de recursos estáveis para a região a serem geridos e aplicados pelo Banco, haja vista a última experiência dessa natureza, que foi o Fundo das Secas – instituído em 1942 e incorporado pelo BNB quando da sua criação – ter sido extinto pela Reforma Tributária de 1967, do Regime Militar. Assim, a partir da mobilização da AFBNB, em parceria com o Banco e segmentos políticos da época, foi possível levar ao Congresso Nacional durante a elaboração da nova Constituição do país, a discussão sobre fundos constitucionais, tendo culminado, no caso da nossa região, com a criação do Fundo Constitucional do Nordeste – FNE.

Embora o fundo tenha sido criado ainda havia a necessidade da sua consolidação, bem como da garantia da sua gestão e forma de aplicação. Foi exatamente nesse contexto que mais uma vez a AFBNB se fez presente, ao levantar esse debate em todo o Nordeste e em Brasília, para regulamentar o artigo constitucional que criara o fundo bem como garantir a gestão e a aplicação de forma exclusiva pelo BNB.

Em 2005, quando da recriação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste – Sudene, a Associação atuou de forma decisiva e exitosa contra as tentativas de esvaziamento do FNE, e por extensão, do próprio BNB, quando constavam do substitutivo do relator do referido projeto, o compartilhamento de recursos com outros bancos, inclusive do setor privado, a redução do percentual de remuneração pela gestão do fundo, além do absurdo da não participação da Presidência do BNB no Conselho Deliberativo da Sudene.

Mais do que nunca, a ação da AFBNB se faz necessária para a reafirmação de iniciativas que marcaram essa história. É preciso continuar lutando pelo fortalecimento do BNB e pelos direitos de seus recursos humanos, pelo aumento do capital social do banco e da sua capilaridade com a expansão da rede de agências, pelo incremento do FNE e por mais fontes de recursos, pelo desenvolvimento regional, enfim,pelo fim das desigualda-des ainda predominantes na área de atuação do Banco.

São bandeiras institucio-nais como essas que, somadas às de caráter das relações de trabalho e dos direitos dos funcionários do banco, marcam o momento atual da AFBNB e sinalizam o comportamento da entidade para o próximo período. Assim, é importante que a anunciada oxigenação,conforme veiculado pela mídia, que a Presidenta Dilma Roussef pretende dar, traga em seu bojo preocupações que contemplem esses aspectos.

Não cabem nesse contexto elementos que fechem os olhos para isso, tampouco que tenham figurado nas páginas de entidades dos trabalhadores com práticas de assédio moral ou com comportamento antisindical e truculento contrário à livre organização e ao legítimo direito de greve dos trabalhadores.

*Dorisval de Lima é diretor de Comunicação e Cultura da AFBNB
Última atualização: 30/11/-0001 às 00:00:00
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