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09/02/2011

Nossa Voz - Em 2011, mãos à obra!

2011 e a realidade no BNB (i)

O ano é novo, mas os desafios continuam os mesmos no BNB. Na AFBNB, o ano começa com uma nova gestão que tem como missão intensificar e pensar novas estratégias que levem à solução para uma série de pendências.

O ano de 2010 foi importante no sentido de socializar informações e explicitar ao Banco casos que mereciam não apenas atenção, mas medidas enérgicas de enfrentamento, como práticas de danos e assédio moral, privilégios e falta de transparência nos processos. Isto a AFBNB fez muito bem: foram inúmeras notas, informes, cartas dirigidas ao Banco, denúncias ao Conselho de Ética e à Ouvidoria, cobranças em reuniões com superintendentes e diretores etc.

 Durante o ano, diretores da Associação estiveram reunidos com os superintendentes estaduais do PI, BA, MA, CE, PE, RN, SE, MG/ES; oportunidades em que entregaram desafios a serem superados, encaminhados à AFBNB e listados pelos funcionários dos respectivos estados durante reuniões do Conselho de Representantes da AFBNB e também por mensagens enviadas diretamente à Associação. Ou seja, dizer que o Banco não age por desconhecer os fatos não procede. É de pleno conhecimento da administração atual do Banco os casos relatados. Assim, a omissão caracteriza-se como tão grave quanto os próprios casos em si!

 Em 2011, a AFBNB vai dar um passo à frente. Quer soluções concretas para as inúmeras demandas e para isso fará o que for preciso, como acionar as instâncias extra-Banco (delegacias do trabalho, Justiça, Ministério Público etc.) e estimular os sindicatos a entrarem com ação na Justiça contra o BNB, como fizeram recentemente Alagoas e Maranhão.

 Relembramos abaixo algumas questões pendentes:

 Revisão do PCR

Por pressão das entidades, amparadas por uma greve forte e coesa, o Banco propôs a criação de uma comissão paritária responsável por avaliar e propor alterações no PCR vigente, de forma a corrigir distorções existentes, por exemplo, valores iguais nos três primeiros níveis e a estagnação na carreira, além do próprio valor dos cargos que consideramos rebaixados. Apesar da seriedade do assunto, o mesmo não foi tratado com a devida importância pelo Banco. Um exemplo: a comissão paritária foi formada após o prazo dado para a conclusão dos trabalhos. Ou seja, mais atrasos à vista! Vale lembrar ainda que a revisão do Plano constou do Acordo Coletivo de Trabalho 2009/2010, sem ter sido cumprido até hoje. Desta vez, a Associação cobra que de fato seja cumprido e as distorções sejam de uma vez por todas resolvidas. 

 Plano de Funções

O processo se dá de forma segmentada pela Direção do Banco e apresenta uma série de inconsistências. Dentre as distorções apontadas pelos funcionários destacamos dentre as mais complexas o enquadramento da função de Gerente Executivo da área Operacional na tabela que passou a vigorar em abril com a nova denominação das agências. O mesmo ocorreu com as unidades de Recuperação de Crédito (URCs) que, apesar do vínculo com a Direção Geral e de sempre terem sido classificadas como agências de grande porte não foram classificadas M5. A distorção mais visível, entretanto, é a disparidade entre o valor da função do Gerente de Central em relação ao valor de função equivalente em agência. Ver reformulação com outro enfoque!

 Extrapolação da jornada/trabalho gratuito

 Apesar de o Banco dizer que desconhece, é fácil constatar funcionários trabalhando fora do horário e sem o devido pagamento das horas-extras. Em uma cidade do Piauí, o gerente não esconde de ninguém que não há dotação para pagamento de hora extra, mas exige dos funcionários – principalmente dos caixas – que trabalhem fora do horário. Há caixa que fica até depois das 18h. No Rio Grande do Norte, diretores do sindicato fotografaram uma agência fechada e com funcionários trabalhando até a madrugada.

Última atualização: 30/11/-0001 às 00:00:00
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