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01/11/2010 |
Nossa Voz - Edição Especial: O poder de diálogo da greve |
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Depoimentos |
"A cada ano a greve se torna maior. Os bancáros, independente das Direções, estão decidindo os rumos das greves. Hoje se constitui um ponto negativo a compensação dos dias parados. Os trabalhadores não podem ser punidos por uma atitude aprovada em assembléias a nível nacional e os acordos punirem os grevistas. A cada ano temos que lutar contra esta punição".
(José Bernardino Ribeiro Carleial - Agência Fortaleza Centro)
“A greve no BNB foi um processo bastante participativo, principalmente porque contou com a organização da base. Nós tivemos a participação de ativistas, técnicos, gestores e demais funcionários de todas as gerações do Banco, que se organizaram em torno da solução para demandas acumuladas ao longo dos últimos anos. Vale ressaltar que muitas dessas demandas poderiam já ter sido solucionadas nas mesas permanentes de negociação.
De positivo, ficou a organização, os debates políticos durante o movimento, e principalmente a disposição das pessoas em se organizar e lutar por interesses coletivos.
Logicamente que o ideal seria que as relações de trabalho fossem respeitadas, no entanto, em se tratando da necessidade de um movimento paredista, acreditamos que somente poderemos considerar uma greve vitoriosa quando tivermos maior adesão ao movimento, que é democrático e legítimo, e quando tivermos soluções concretas para os problemas acumulados”.
(Rita Josina, Diretora da AFBNB) |
Última atualização: 30/11/-0001 às 00:00:00 |
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