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01/11/2010 |
Nossa Voz - Edição Especial: O poder de diálogo da greve |
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AVALIAÇÃO SOBRE A GREVE |
AVALIAÇÃO SOBRE A GREVE
A AFBNB solicitou aos representantes o envio das suas avaliações sobre a greve no BNB, bem como o que consideram pontos negativos e positivos. Dentre as respostas que nos chegaram, muitas remetem à não adesão dos funcionários comissionados à greve e ao medo de retaliações que ainda impera no Banco - apesar de reclamações neste sentido terem tido uma redução significante se comparado ao ano passado. O assunto, inclusive, foi colocado em mesa de negociação, quando a AFBNB solicitou do Banco que orientasse seus gestores a não realizarem nenhum tipo de ação intimidatória aos trabalhadores, antes, durante e depois do movimento.
Um dos assuntos muito relatados para a Associação durante a greve é a falta de critério para comissionamentos, com denúncias de privilégios e descasos em relação às nomeções para a função de Gerente Executivo da área operacional e recuperação de crédito.
Avaliação geral da greve no BNB este ano
- A minha opinião e de boa parte dos colegas da agência é que poderíamos ter persistido um pouco mais a fim de obter todas as propostas que já vêem se arrastando por um longo tempo, como exemplo a ISONOMIA, o tão sonhado e esperado piso do DIEESE, uma PLR mais real, mais contratações, revisão e prática do PCR. (Carla Izabela de Brito Santana - Agência Senhor do Bonfim - BA)
Pontos positivos do movimento grevista
- A greve unificada, com o fechamento da agência do BNB, assim como dos demais bancos públicos e privados;
- A mobilização na maioria das Unidades;
- Na agência de Senhor do Bonfim foi mantida a paz, a união e a harmonia, acredito que em todas as unidades ou em boa parte delas, a greve deve ter seguido esse clima, afinal o benefício não é só para quem adere ao movimento, mas à classe como um todo.
Pontos negativos
- A continuação dos trabalhos internos da agência durante a greve;
- Ausência dos grevistas na luta do dia a dia do movimento.
- Ausência da entidade sindical, sobretudo no interior;
- O grande número de comissionados e recém contratados que não aderiram à greve;
- Ausência de informação por parte de algumas bases sindicais;
- Não solução para os seguintes pontos: isonomia (com extensão da licença prêmio para os funcionários pós 1997), revisão do PCR e do Plano de Funções.
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Última atualização: 30/11/-0001 às 00:00:00 |
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