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09/09/2010

Nossa Voz - Nordeste: Desenvolvimento Social ou Modernização Conservadora?

Dúvidas e reivindações no painel de questões funcionais

Na tarde do primeiro dia, os participantes puderam reivindicar e solicitar esclarecimentos diretamente ao representante da diretoria do BNB. Quem participou desta vez foi o diretor administrativo Stélio Lyra. Além dele, o painel foi formado pelo diretor da Camed, Luciano Comin, pela ouvidora da Capef, Zilana Ribeiro, e pelo diretor da AFBNB, Waldenir Britto. A mesa foi mediada pela diretora financeira da Associação, Rita Josina.

Stélio pontuou primeiramente acerca da área de Tecnologia da Informação e da busca do Banco por modernizar as agências. Contudo, de acordo com o diretor,  “ainda demora um ano e meio, no mínimo, para atingir o nível de velocidade (da rede) necessária ao Banco”. Ainda segundo ele, a ideia é extinguir documentos em papel dentro do BNB, digitalizando-os.

Em relação à reestruturação das agências, Stélio afirmou que há um planejamento dentro da diretoria de inicialmente reformar duas unidades por estado, a partir daquelas que apresentem demanda mais urgente. Após esse primeiro processo, haveria, então, um novo estudo para analisar as demais agências com maior carência de estrutura.

Quanto à Capef, o representante do Banco afirmou que “a diretoria tem, sim, preocupação com a previdência privada”, não obstante a enxurrada de reclamações acerca dos planos de previdência da Caixa. Ao abordar a Camed, enfatizou a necessidade de se procurar reestruturar os processos dentro da instituição.
 
Ainda em sua explanação, Stélio enalteceu a política de desenvolvimento humano que vem sendo desenvolvida pelo Banco. Para ele, a diretoria tem procurado atender ao máximo as entidades, “dentro de um processo de transparência nas relações”. Porém ressaltou que há questões pendentes de longa data e que precisam ser resolvidas, como a necessidade de aumentar o número de funcionários; resolver o problema dos passivos trabalhistas que se arrastam há anos; elaborar um novo Plano de Funções e um novo PCS, entre outras.

Os dois representantes das Caixas de Assistência do Banco do Nordeste pontuaram suas falas esclarecendo dúvidas e fazendo considerações a respeito das instituições. Comin informou que a Camed está passando por um processo de reformulação, onde a ideia é ter especialistas para gerir o plano de mercado da Caixa, o Camed Vida. Informou também que há um plano interno de rever e estudar soluções para a questão do mau atendimento da rede do interior, além de uma tentativa de baratear custos a partir da redução de contratos.

Ao final das explanações dos representantes do Banco, da Camed e da Capef, foi a vez dos representantes se manifestarem. Dezenas de perguntas, dúvidas, questionamentos e assertivas foram direcionadas aos componentes da mesa, muitas respondidas na hora, outras remetidas para momentos posteriores, por escrito, a pedido do Diretor do Banco, como questões específicas das Centrais de Retaguarda Operacionais.

Para a AFBNB, a possibilidade de os funcionários dialogarem direta e abertamente com um representante da diretoria do Banco enriquece o debate. De acordo com a diretora da Associação, Rita Josina, “a participação da direção do Banco significa um avanço na contrução de um movimento de luta da AFBNB porque permite conhecer, dialogar e negociar as resoluções que estão sendo traçadas e que ainda precisam avançar”.

Fala, diretor! Algumas respostas dadas por Stélio Lyra na RCR


Sobre Plano de Funções


Acho que todo mundo que está no Banco, principalmente os mais novos, devem dizer: “eu quero crescer nesse Banco; eu vou procurar me qualificar nisso.” Se você pegar hoje, por exemplo, qualquer gerente do Banco tem o CPA10, mas tem um conjunto de pessoas que precisam ter a certificação de CPA20.  A gente precisa ter conhecimento disso e começar a discutir. Acho que a gente também desconhece algumas coisas. Acho que o Banco ainda divulga muito pouco as coisas, nós temos medo até de divulgar e isso não é uma coisa de uma área só, é de todo o Banco. Então eu acho que a gente tem que conversar. Aí vem um pouco daquela história da transparência. Mas é um processo de construção, de reconhecer os avanços, porque eu acho que a gente cresce quando a gente reconhece que melhorou. 

Sobre extensão de direitos

Não podemos simplesmente achar que porque um sindicato de uma base ganhou um direito, a gente pode simplesmente estender esse direito. Alguns (direitos) até podem, outros não, dependendo de qual seja.  Se for o caso da licença-prêmio, que foi um ato que extrapolou uma coisa... aí eu posso. Mas, por exemplo, se um sindicato aqui ganha um direito de que os funcionários pós-97 ganhem licença-prêmio, o Banco jamais em hipótese nenhuma pode distribuir isso para todo mundo, porque isso tem uma resolução do Dest, então estamos procurando sempre que possível administrar isso.
Última atualização: 30/11/-0001 às 00:00:00
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