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07/06/2010

Nossa Voz - Previdência complementar: de olho no futuro

Entrevista

Capef: “A saída é buscar junto à União o que nos era devido”

O Conselho Deliberativo da Capef, a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Nordeste, é composto por seis membros: três indicados pelos patrocinadores e três eleitos pelos associados. Ailton Carvalho dos Santos, lotado na CENOP Salvador, é um dos conselheiros eleitos. Como participante da ativa, seu papel é ficar de olho nas reivindicações dos trabalhadores do Banco, levando-as ao colegiado. Confira a entrevista concedida ao Nossa Voz:

Nossa Voz – Muitos trabalhadores não se interessam pelas questões ligadas à "Previdência", apenas próximo ao período da aposentadoria. Como o sr. vê a importância de se compreender e discutir o tema?
Ailton dos Santos – Essa constatação não é um privilégio dos funcionários do BNB. Nos encontros nacionais essa preocupação com a educação previdenciária é colocada em evidência. Entendo que a política de Recursos Humanos de uma entidade corporativa deveria ter essa preocupação a partir do ingresso dos funcionários na empresa. Entender que o contrato de trabalho deve ter um prazo e que a vida se estende após a fase laborativa faz parte de um planejamento financeiro. Assim como uma empresa precisa ter uma visão estatégica alcançando períodos de longo prazo, a pessoa física também, deverá planejar a forma de sustentabilidade após o período laborativo. Vejo que até mesmo para os sindicatos e associações de trabalhadores, esse tema vem ganhando relavância mais recentemente.

No caso da Caixa de Previdência dos Funcionários do BNB (CAPEF), como o sr. avalia a implantação do Plano CV1, que vai beneficiar principalmente os funcionários que ingressaram a partir dos últimos concursos?
A implantação do Plano CV1 foi uma conquista não apenas dos funcionários, mas, também, da CAPEF e do próprio BNB. Foram várias idas da representação do BNB, da CAPEF, da AFBNB e AABNB a Brasília buscando uma articulação parlamentares e com os órgãos reguladores do sistema, passando pela antida SPC, DEST, Ministério da Fazenda, Ministério do Planejamento, enfim todas as instâncias, vencendo obstáculos próprios da burocracia, para concluir com um plano de previdência, tão almejado pelos funcionários. Devo deixar claro, na condição de conselheiro eleito, que acompanhei o esforço de todos os companheiros do BNB e da CAPEF para a implantação do plano no tempo possível.
 
Uma das bandeiras da AFBNB é a revisão do Plano BD, já que as atuais distorções prejudicam um grande número de funcionários, que inclusive estão adiando o pedido de aposentadoria. Como o sr. vê esta questão? Como isto poderia ser viabilizado?
Inicialmente, gostaria de esclarecer, que as distorções do plano BD, não têm origem nesta gestão, mas no curso da sua implantação. Ocorre que, por ser uma plano maduro, isto é,  atualmente os benefícios pagos são superiores aos ingressos de recursos coletados dos participantes e do patrocinador, só agora estamos sofrendo as consequências por não termos sido contemplados com o aporte de recursos resusado pela gestão Byron Queiroz. Essa situação levou a um acordo que penalizou os assistidos com a elevação da contribuição extraordinária e mais ainda os participantes, cujos benefícios projetados têm como referência o salário de julho de 1997. Para viabilizar uma aposentadoria honrosa e dar oportunidade a uma força de trabalho mais jovem, seria interessante que as entidades representativas dos funcionários - AFBNB, AABNB e Sindicatos, desenvolvessem uma campanha para correção dessas distorções que não foram criadas pelos funcionários na fase laborativa. Muito pelo contrário, os funcionários estão pagando uma conta agora fruto da irresponsabilidade dos representantes do BNB na gestão Byron Queiroz. A saída seria buscar o que nos era devido junto à União; dar oportunidade de ingressso no CV1 como incentivo à aposentadoria àqueles elegíveis, considerando, por exemplo, a aquisição do tempo passado como parte do período de carência.
   
Quais as principais reivindicações dos funcionários do BNB que estão sendo colocadas/discutidas no âmbito do Conselho Deliberativo? Como os trabalhadores do Banco podem entrar em contato com os conselheiros eleitos para encaminhar suas sugestões ou questionamentos?
O Conselho Deliberativo da CAPEF é uma instância responsável pela definição da politica de investimento da entidade, a qual é elaborada com a participação do BNB, CAMED, outros parceiros convidados e funcionários, evento que ocorre anualmente, cabendo à direroria da CAPEF, indicada pelo patrocinador, a execução dessa política. Dentre as reivindicações mais importantes dos funcionários do BNB, eu destaco a redução da parcela de contribuição extraordinária após a extinção do contrato de tabalho. O Conselho Delibe-rativo juntamente com as demais instâncias da entidade vem trabalhando junto com o BNB no sentido reduzir cada vez mais essa participação, o que tem sido comprovado nos dois últimos anos, reduzindo a contribuição de 29% para 25% e por último para 23%. Reconhecemos que se trata de um percentual ainda elevado, mas foi o possível, considerando que decisões devem ser tomadas com vistas a alcançar a meta atuarial para poder cumprir com o compromisso maior do plano que é garantir o pagamento do benefício. Os Conselheiros eleitos são os companheiros Miguel Nóbrega e Lourival de Lima na condição de assistidos e estão à disposição de todos, também na AABNB, e eu como participante ativo, também, estou à  disposição para prestar as informações que estiverem no nosso alcance através do tel. (71) 3103-2850 ou e-mail: ailtoncs@bnb.gov.br e AFBNB.

Última atualização: 30/11/-0001 às 00:00:00
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