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07/06/2010

Nossa Voz - Previdência complementar: de olho no futuro

Enfim, o novo plano de previdência da Capef

Finalmente os funcionários do Banco do Nordeste oriundos dos últimos concursos, a partir de 2000, terão acesso ao benefício da previdência complementar. O Plano de Contribuição Variável da Capef (Plano CV1) foi aprovado pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) no dia 25 de março. De acordo com a Capef, os interessados em contratar o tempo de serviço passado, com contribuição paritária do Banco, terão que aderir ao novo plano até o dia 24 de julho de 2010.

Desde a sua implantação, o Plano CV1 suscitou muitas dúvidas e questionamentos nos funcionários. Com o objetivo de colaborar com o debate, a AFBNB sistematizou as contribuições recebidas e entregou o documento à Diretoria da Capef no dia 25 de maio. Os dirigentes da Caixa de Previdência, por sua vez, se comprometeram em responder o mais breve possível as indagações feitas pelos funcionários.

Para Dorisval de Lima, diretor de Comunicação e Cultura da AFBNB, “o plano CV é uma conquista e marca o intento na busca da isonomia, mas o prazo para a contratação do tempo pretérito de contribuição deve ficar em aberto”. Por isso a Diretoria da Associação sugeriu a prorrogação por mais 120 dias. No entendimento dos diretores, os funcionários precisam de mais tempo para se apropriarem de todo o processo, ajustarem seu fluxo de caixa e definirem seu posicionamento.

“Eu vejo a implantação do Plano CV como uma notável conquista para nós, novos funcionários”, afirma um funcionário da Bahia. “No entanto, devido ao fato de nosso salário ainda está aquém do merecido, considerando as metas, os riscos constantes e os assédios morais que ainda enfrentamos vez ou outra, a parcela mensal referente ao plano de previdência prejudicará a ‘sinergia’ entre o nosso salário e as nossas atuais despesas”, explica ele. “Segundo um conceito comum à maior parte dos funcionários, este Plano visa uma segurança futura ao trabalhador e sua família, todavia considero arriscado comprometer mais uma parte do meu salário com tal recurso”, completa o funcionário.

Por dentro do CV1

Em entrevista à equipe do jornal Nossa Voz, o presidente da Capef, Fran Bezerra, e o diretor de Previdência, Rômulo Amaro, falaram sobre as especificidades do Plano CV. “A primeira diferença em relação aos planos de mercado é que o plano CV oferece cobertura para a aposentadoria programada, a pensão programada, a cobertura de aposentadoria por invalidez, a morte do inválido, a morte do ativo e ainda oferece o pecúlio como assistência ao funeral, anteriormente chamado de auxílio funeral. Então o plano é um plano de previdência completo, diferente dos planos de mercado que em geral oferece apenas a cobertura de aposentadoria, algumas vezes reversível em pensão, outras não”, explica Rômulo Amaro. “Destacamos ainda que a rentabilidade que a apresentamos é conservadora e realista, de 5,5%. Além disso, a nossa taxa de administração, que à primeira vista pode parecer mais cara, na verdade ela é bem mais barata”, completa.

Outra vantagem destacada pelos diretores da Capef é a possibilidade dos funcionários transferirem seu PGBL ou Nordeste Investe para o plano CV1, sem a cobrança da taxa de administração de 5,6%. “Só na hora da concessão do benefício é que serão cobrados 2,4%  de uma só vez, para a gestão da taxa”, afirma o diretor de Previdência da Capef.
Uma mudança importante a ser compreendida é a completa segregação dos planos. “Um plano não contamina o outro nem para o bem nem para o mal. esse é talvez o mais importante ponto que se entenda.

Adesão ao novo Plano

A expectativa da diretoria da Capef é de que 3.700 trabalhadores do BNB optem por aderir ao Plano CV - do total de 5.900 pessoas passíveis de ingressar. Esta foi uma estimativa feita em conjunto com a Superintendência de Desenvolvimento Humano do Banco. No entanto, até o final de maio, pouco mais de 470 funcionários do Banco aderiram ao novo Plano desde que ele foi lançado - o que a Capef avalia ainda estar dentro do esperado.

Saiba mais 

A aposentadoria no Plano CV1 tem duas fases: a primeira, que é renda certa a prazo certo, por 22 anos, e a segunda, que é renda vitalícia, até o falecimento do participante. Se o funcionário iniciar o benefício e, por uma fatalidade, vier a falecer junto com a companheira cinco anos após a aposentadoria, sem deixar beneficiário, todo aquele esforço pessoal de poupança não será perdido: pelo menos 72% voltará para a família de alguma forma. Isto porque o plano garante uma renda certa por 22 anos, então - pelo nosso exemplo - por 17 anos os sucessores civis, o seu espólio, vão receber o benefício. No caso do BD, a obrigação do plano com o funcionário e a família cessam com o falecimento dos beneficiários inscritos.

Última atualização: 30/11/-0001 às 00:00:00
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