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20/04/2010

Nossa Voz - Representantes debatem sobre os impactos do pré-sal no Nordeste

Opinião

37ª RCR: um passo adiante

* Geraldo Galindo

Realizamos nos dias 26 e 27 de março, em Salvador, mais uma Reunião do Conselho de Representantes, fórum privilegiado de discussões da luta em defesa dos funcionários e do Banco. Compareceram ao evento os colegas eleitos nas unidades, dirigentes sindicais e da AFBNB, e convidados. Todos tiveram a oportunidade de manifestar suas opiniões, levantar as demandas das agências e encaminhar propostas de resolução num ambiente saudável e democrático, onde divergências e convergências se relacionam em harmonia.

Nesta reunião, como sempre, abrimos com um tema mais geral, “o impacto do pré-sal na economia e sociedade nordestinas”, importante para todo o povo brasileiro, que nutre expectativas positivas em relação aos investimentos que podem ser viabilizados a partir da produção do óleo que nos transformará em potência petrolífera.

Outro tema relevante tratado foi a reforma do estatuto da AFBNB. A constatação de que o documento anterior carecia de uma atualização nos levou a fazer uma rica discussão. O que aparentemente parecia ser um assunto muito polêmico foi discutido com serenidade a amadurecimento político e, ao final, fizemos alterações de fundo, que passam pela estrutura da diretoria, pelo processo eleitoral e pela retirada de artigos de conteúdo atrasado e anacrônico. Temos agora um novo regimento, mais moderno e mais democrático, adequado ao atual momento, condizente com o papel de uma entidade dinâmica e combativa.

A parte mais relevante nos encontros tem sido o debate sobre as questões funcionais, como não poderia deixar de ser. Os problemas acumulados ao longo do tempo e os novos que surgem são tantos que não é tarefa fácil colocá-los em ordem de prioridade, mas todos precisam ser tratados e levados para as reuniões com o Banco. Aqui cabe esclarecer que as pendências que se acumulam e as injustiças que se cometem são de inteira responsabilidade da direção banco, em que pese a AFBNB encaminhar permanentemente as demandas postas.
Diante de tantas pendências que se arrastam, a defesa da ISONOMIA me parece uma das bandeiras que se sobressaem (veja matéria especial sobre o tema no Nossa Voz de Fevereiro). Nos trabalhos em grupo e nas plenárias ficou demonstrada insatisfação generalizada em relação ao tratamento diferenciado dado pelo banco no seio do funcionalismo, privilegiando segmentos, setores, bases sindicais, em detrimento do conjunto. A propósito, é bom lembrar que este e outros problemas formam a base objetiva que provocou uma das maiores greves de bancários realizadas no Brasil.

Uma experiência bastante positiva deste encontro foram as reuniões por estado. Nestes grupos alguns pontos apareceram com muita força: a falta de funcionários, que acarreta a extrapolação da jornada do trabalho, geralmente não paga; assédio moral; apadrinhamento como critério nas concorrências; estrutura precária nas agências e outros. A AFBNB vai se reunir com os superintendentes para tratar das questões.

Teremos pela frente uma nova campanha salarial, para a qual a nossa reunião deu sua parcela de contribuição para a elaboração de nossa pauta e as formas de mobilização. A 37º Reunião do Conselho de Representantes foi um passo adiante na luta pela justiça nas relações de trabalho no BNB e pelo fortalecimento da Instituição.

* Geraldo Galindo é diretor de Acompanhamento das Entidades Coligadas da AFBNB
Última atualização: 30/11/-0001 às 00:00:00
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