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29/01/2010

Nossa Voz - BNB e AFBNB: décadas de lutas pelo Nordeste

Independência e coerência

A AFBNB é questionada com frequência sobre as dificuldades de relacionamento com a alta gestão do Banco. Alguns fatos evidenciam isso, como por exemplo o impedimento da Associação participar do ato de entrega do relatório dos técnicos de campo ao presidente do BNB (resultado de um encontro que teve entre seus patrocinadores a Associação, no ano passado) ou quando o silêncio é a resposta dada às diversas demandas levantadas pela entidade, como os vários pedidos de reuniões formulados ao presidente do Banco.

Tais questionamentos, entretanto, deveriam ser dirigidos também ao Banco, afinal, um diálogo pressupõe, pelo menos, dois interlocutores. Nesse ano que se inicia, a Associação continuará buscando diálogo com a superior administração do BNB, com a certeza de que é possível manter uma relação transparente, madura e crítica de ambos os lados, sem que nenhum perca sua autonomia.

Para reforçar nosso entendimento, publicamos abaixo alguns exemplos, extraídos de edições do Nossa Voz , que retratam bem essa relação:

No Nossa Voz de junho de 1987, duas matérias exemplificam o que afirmamos acima: “Campanha de Fortalecimento do BNB” e “Os ‘intocáveis’ do BNB”. A primeira, em defesa explícita ao Banco enquanto instituição de desenvolvimento e a segunda denunciando a forma discriminada como alguns funcionários do Banco eram tratados. Em um dos trechos, a matéria diz que isso “trata-se, sem dúvida, de um atropelo primário ao princípio da isonomia salarial”.

AFBNB repudia ação contra o BNB” – título de matéria publicada no Nossa Voz de agosto de 1987, a qual relata os esforços da diretoria da AFBNB e do Comando de Luta da Campanha de Fortalecimento do BNB diante dos riscos que o Banco corria, inclusive de extinção, com a reforma do Sistema Financeiro Nacional. Na mesma edição, artigo da diretora da AFBNB à época, Zilana Ribeiro, intitulado “Greve Geral: a resposta ao arrocho” é autoexplicativo.

Associação atenta ao planejamento no Banco”. Esse foi o título de uma matéria publicada no Nossa Voz de fevereiro de 1989 falando sobre a participação da AFBNB, através do presidente à época – Arcelino Ferreira – no Comitê Consultivo de Planejamento e Coordenação do Banco do Nordeste, para discutir o planejamento de curto prazo da Instituição. No mesmo jornal, outra matéria – “Audiência com o presidente para tentar acordo sobre equiparação” – fala da cobrança e da luta da Associação junto ao BNB em torno da reabertura das negociações para implantação da equiparação.


Período de exceção

A AFBNB sempre esteve aberta ao diálogo, com a gestão do Banco e com os demais setores da sociedade. Em toda a sua existência, esse tem sido o princípio norteador de sua ação: a busca pela transparência, a solução dos conflitos pelo diálogo e a defesa incondicional dos interesses dos trabalhadores do BNB e do próprio Banco. Mas, e quando o diálogo não acontece?

O silêncio gritante, que fala mais que algumas palavras, já esteve presente na relação entre a AFBNB e a superior administração do Banco em outro momento, na época em que Byron Queiroz presidiu o BNB. Mas, até antes que o período nebuloso se instalasse, o citado presidente, que acabara de chegar à Instituição, em reconhecimento ao papel da Associação, não só compareceu como foi um dos palestrantes da 19ª Reunião do Conselho de Representantes da AFBNB, realizada em março de 1995, em Fortaleza. 

Como é do conhecimento de todos, infelizmente, a partir de então instalou-se o caos no Banco, com perseguições, ameaças, demissões, remoções e outros males aos funcionários, inclusive tentativa de enfraquecer a AFBNB, com o fim do repasse das contribuições.
Mas isso não inviabilizou que a entidade continuasse lutando pelo cumprimento de sua missão. Ou seja, mesmo quando há um fosso na relação entre as duas instituições – o que não é o ideal – a Associação continua atuante, fiel à sua história.

Última atualização: 30/11/-0001 às 00:00:00
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