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31/07/2009 |
Nossa Voz - A Campanha Salarial 2009 deve ser diferente! |
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Mobilizar para conquistar |
O segundo semestre do ano começou e com a proximidade da data-base da categoria bancária (1º de setembro) chega também o momento de nós, bancários, unirmos esforços e nos mobilizarmos em torno da campanha salarial. A minuta geral da categoria é o resultado das conferências estaduais, regionais e nacional e deve representar os anseios de toda a base, hoje estimada em pouco mais de 400 mil trabalhadores no Brasil.
O momento é oportuno para avaliar quais são as prioridades da categoria, mas sobretudo para repensar maneiras de mobilizar um maior número de pessoas, de rever estratégias que conquistem o apoio da população e resgatem o tempo áureo em que os avanços eram realmente conquistados, mesmo “arrancados”, a partir da organização da classe trabalhadora.
Com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva para a presidência do Brasil – tão sonhada pela maioria dos trabalhadores – podemos dizer que houve no mínimo uma “confusão” nos papéis a serem desempenhados até então pelas entidades de classe. Contemplados com a chegada de um representante da classe trabalhadora ao poder, muitos dirigentes acabaram puxando o freio de mão na hora de negociar melhorias para o trabalhador, pelo entendimento de que o outro lado da mesa agora estaria representado por um companheiro de batalha. O preço pago pelo atrelamento e a submissão aos interesses dos patrões é alto: resultou em uma crise de credibilidade das entidades, algumas delas chamadas pejorativamente de “chapa branca”, e respinga em todo o movimento, enfraquecendo-o.
Mas o período da “ingenuidade”, digamos assim, passou, ou deveria já ter sido superado há muito tempo. Urge que as entidades representativas dos trabalhadores retomem seu caráter aguerrido e façam frente aos patrões, guiados unicamente pelo desejo de melhores condições de trabalho para todos.
Urge que a categoria se una para que conquiste vitórias que vão além de cláusulas econômicas, mas que promova também discussão acerca das condições de saúde do trabalhador e garanta nos acordos e no dia a dia o fim de práticas que prejudicam e envergonham o mundo do trabalho, como o assédio moral. |
Última atualização: 30/11/-0001 às 00:00:00 |
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