Fale Conosco       Acesse seu E-mail
 
Versão para impressão Diminuir tamanho das letras Voltar Página inicial Aumentar tamanho das letras


31/07/2009

Nossa Voz - A Campanha Salarial 2009 deve ser diferente!

Democracia na mesa de negociação é fundamental

Em um ambiente democrático, a pluralidade de opiniões e de visões é sempre vista com bons olhos, além de ser bastante salutar para estabelecer equidade na tomada de decisões. Essa diversidade de pensamento, portanto, ajuda a equilibrar as decisões, afastando-as do caráter impositivo e autoritário, ou ainda de decisões que beneficiam um grupo restrito em detrimento da coletividade, características presentes em fóruns antidemocráticos.

No Brasil, há uma grande diversidade de centrais sindicais, o que é salutar para a representatividade dos trabalhadores. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) é a maior e a mais antiga delas, diga-se, mas não a única. A Força Sindical, a Intersindical, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas) e a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) são mais algumas das centrais que representam os trabalhadores brasileiros.

Há ainda as confederações de trabalhadores, formadas pela união de federações - que, por sua vez, são compostas por sindicatos e estes representam toda uma base. 

A mesa de negociação do BNB, por exemplo, é composta hoje por 15 sindicatos mais duas associações de funcionários: a Associação dos Funcionários do BNB (AFBNB) e a Associação dos Aposentados do BNB (AABNB), totalizando 17 entidades. Ou seja, as diversas correntes de pensamento estão presentes na Comissão Nacional dos Funcionários do BNB. Portanto, na hora de negociar com o patronato é relevante que essas correntes sejam todas ouvidas e participem do processo de negociação, sem privilégios a nenhuma delas.

Aliás, o caráter democrático foi e deve ser característica inata de todo e qualquer movimento dos trabalhadores. Tal característica deve permear toda a prática sindical/representativa, desde a formação dos espaços de discussão até as tomadas de decisão, passando por práticas do dia a dia, como escolha de delegados e a divulgaçao de opiniões. Só assim é possível concretizar o conceito “democracia”.

Para a AFBNB, a luta de classes não é propriedade de um ou outro segmento; as forças ideológicas e políticas não são as donas da verdade e sim representações de toda uma base de trabalhadores que é plural. Dessa forma, cabe às entidades fazer valer esse princípio e aos patrões dar a devida atenção aos segmentos que compõem as instâncias de negociação.
Última atualização: 30/11/-0001 às 00:00:00
Versão para impressão Diminuir tamanho das letras Voltar Página inicial Aumentar tamanho das letras
 

Colunas

Versão em PDF

Edições Anteriores

Clique aqui para visualizar todas as edições do Nossa Voz
 

Rua Nossa Senhora dos Remédios, 85
Benfica • Fortaleza/CE CEP • 60.020-120

www.igenio.com.br