Segundo estimativas da Organizaçao Internacional do Trabalho (OIT), ocorrem anualmente no mundo cerca de 270 milhões de acidentes de trabalho e aproximadamente 160 milhões de casos de doenças ocupacionais, ocorrências que chegam a comprometer 4% do PIB mundial. Cada acidente ou doença representa, em média, a perda de quatro dias de trabalho.
Sobre o Brasil, a informação é de que 300 trabalhadores se acidentam a cada minuto trabalhado, resultando em uma morte a cada duas horas (três mil por ano). O país gasta bilhões com acidentes de trabalho, todos os anos, o que sobrecarrega o Sistema Único de Saúde (SUS) e a Previdência Social, que arca com os benefícios por incapacidade temporária ou permanente e com pensões por morte. (Fonte Contraf)
A revista Psicologia & Sociedade (setembro /2007), traz o resumo de um trabalho intitulado "Auto relato de situações constrangedoras no trabalho e assédio moral nos bancários: uma fotografia", de Regina Maciel, Rosemary Cavalcante, Teresa Rocha Matos (Universidade de Fortaleza) e Suzineide Rodrigues (Seeb/PE).
Um dos trechos do estudo afirma: "Apesar das controvérsias sobre a definição e métodos de pesquisa no campo do assédio moral no trabalho, não existem dúvidas quanto às conseqüências provocadas: depressão, ansiedade, sociofobia, ataques de pânico, baixa auto-estima, desordens psicossomáticas tais como insônia, melancolia, apatia, falta de concentração sudorese, tremores e outros sintomas comportamentais, que atestam para a importância de se estudar a prevalência e principais determinantes do fenômeno". |