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| 20/05/2009 |
Nossa Voz - Uma solução para o Passivo Trabalhista |
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Uma solução para o Passivo Trabalhista |
Esta não é mais uma expressão própria do “sindicalês”. O Passivo Trabalhista, considerando-se a doutrina no âmbito do Direito do Trabalho, envolve todo e qualquer descumprimento de um direito trabalhista ou o não recolhimento de um dos encargos sociais. É sobre este tema que o jornal Nossa Voz vai se aprofundar nesta edição, com foco nos passivos trabalhistas do Banco do Nordeste, lembrando que estes tomam forma através das ações judiciais impetradas pelos sindicatos de bancários.
Se hoje o BNB amarga um bom número de demandas judiciais, isto se deve principalmente à gestão temerária do ex-presidente da Instituição, Byron Queiroz. A subtração indevida de direitos, somada aos desmandos e arbitrariedades, causou um grande estrago na vida funcional de muitos trabalhadores do Banco. Um exemplo emblemático é a licença-prêmio, usurpada de todos os funcionários mediante um ato de gestão.
Com a nova gestão, a partir de fevereiro de 2003, o BNB firmou o compromisso de solucionar o passivo trabalhista. O primeiro passo foi a criação de um grupo de trabalho, que fez um estudo detalhado dos processos. O Banco iniciou a discussão com alguns sindicatos que já apresentavam ações em estágio avançado. Foram estabelecidas prioridades. No entanto, pouco foi o avanço efetivo desta questão, que acaba sendo protelada de uma rodada de negociação para outra.
Os trabalhadores do BNB já pagaram um preço alto pelos “esqueletos” da antiga administração. Por anos seguidos, engoliram acordos coletivos rebaixados que não condiziam com seus esforços. É chegada a hora de o Banco tratar com maior agilidade a quitação do passivo trabalhista. Dessa forma, mostrará que respeita e valoriza seus trabalhadores, resgatando benefícios, reconhecendo direitos e respeitando a isonomia. |
| Última atualização: 30/11/-0001 às 00:00:00 |
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