O segundo painel do encontro discutiu os planos de Cargos e de Funções, além do processo de reestruturação de agências. Mas isto a partir das críticas da AFBNB e das contribuições dos representantes, já que o Banco não mandou nenhum representante para o painel – apesar do convite formal aceito. Ou seja: os representantes voltaram para suas unidades cheios de dúvidas. “O Banco perdeu a oportunidade de mostrar que quer realizar um trabalho sério, atendendo às reivindicações dos seus funcionários”, disse um representante da Bahia.
Na oportunidade, a mesa diretora do evento acatou a sugestão de formar uma mesa para debater CAPEF. Dessa forma, a tarde teve início com uma breve explanação sobre os planos BD (Benefício Definido) e CV (Contribuição Variável), feito pela ouvidora da Caixa de Previdência, Zilana Ribeiro. Segundo ela, o Plano CV, que está em vias de implementação, será retroativo à data de ingresso no Banco. De acordo com a ouvidora, todos serão beneficiados com a implantação do plano CV. “O pessoal do BD poderá recuperar a contribuição de até cinco anos para trás”, informou. A retroatividade do plano ao ingresso no Banco se direciona para o pessoal que ingressou a partir do ano 2000.
Zilana confirmou ainda o grande número de funcionários que continuam trabalhando no Banco mesmo aposentados pelo INSS – quase mil pessoas. O diretor de Comunicação e Cultura, Dorisval de Lima, destacou esta situação como grave. “Isso impede o Banco de gerar novos postos de trabalho. Além disso, o trabalhador deixa de usufruir os resultados de sua vida laboral”, afirmou. O diretor ressaltou ainda a importância de se discutir previdência, sem esquecer da reformulação do plano vigente dos funcionários da ativa (o BD) e a redução da contribuição atual dos aposentados. “A contribuição deve manter a saúde financeira da CAPEF e não para extorquir ou para promover a morte gradual e lenta dos aposentados”. |