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11/03/2009

Nossa Voz - A crise mundial e as instituições de desenvolvimento

Mobilização política: prioridades para desenvolver o Nordeste

A série de matérias sobre as propostas para a construção de um plano nacional de desenvolvimento, contidas na obra de autoria do Conselho Técnico da AFBNB, “Por um Nordeste Melhor - Propostas de estratégias de desenvolvimento regional” chega ao fim nessa edição com a décima primeira e, quiçá, mais importante estratégia: a mobilização política.
O livro aponta que essa mobilização deve atuar em duas frentes bem específicas: no plano federal, “pela criação de um pacto entre lideranças políticas, empresariais, intelectuais em torno dos objetivos da estratégia de desenvolvimento”; e na esfera regional, “buscando fortalecer o federalismo de cooperação”.

Ao chegarmos à última estratégia do livro, percebemos que todas as onze são interdependentes e se auto-completam. O diretor de Ações Institucionais da AFBNB, Alci Lacerda, assevera que “a estratégia fundamental” para provocar a concretização dessa interrelação é a mobilização política. Para Lacerda, apesar dos diagnósticos obtidos a partir de levantamentos, consultas, pesquisas e observação de dados e estatísticas, nós estamos inseridos “num espaço de disputa” e é, portanto, a mobilização política é que vai definir “quais as ações prioritárias e como elas devem ser encaminhadas”. Todavia, ressalta que todas as estratégias pontuadas na obra são importantes, haja vista que propõem um projeto nacional “dentro de um plano regional de desenvolvimento”.

Ainda segundo o diretor, a mobilização política possui importância por envolver segmentos relevantes do País, como a classe trabalhadora, a sociedade civil em geral, as organizações não-governamentais e a classe política. Contudo, essa mobilização deve ser organizada, atuante e exibir pujança. “Em momentos cruciais em que se necessita da participação dessa mobilização política, às vezes não estamos sendo competentes enquanto organização, enquanto trabalhadores, enquanto entidades que tentam galvanizar forças”, admite Lacerda.

Para que as mudanças que almejamos aconteçam de fato é necessário um somatório entre as organizações que têm força para realizarem mobilizações de massa, bem como estas entidades, no entendimento de Lacerda, têm que ter “ligadas a elas a questão maior da ação político-institucional”. Dessa forma, teríamos uma ação mais agregada e com maior vigor.
Em suma, a obra “Por um Nordeste Melhor”, ao apresentar onze pontos estratégicos para a elaboração de um plano de desenvolvimento para a região, representa um caminho  elucidativo em meio à propostas superficiais e sem resultados práticos para a solução de problemas seculares do Nordeste e do País. As diretrizes estão lançadas. Vamos ficar parados?

Para ter acesso ao livro “Por um Nordeste melhor”, visite a página da AFBNB na internet (www.afbnb.com.br) e clique na seção “Publicações”. O documento apresenta de maneira sintética os pontos da estrutura ou a espinha dorsal de estratégias para o desenvolvimento do Nordeste, a saber: 1. Conhecimento; 2. Infra-estrutura; 3. Crescimento econômico; 4. Semi-árido e a gestão do recursos hídricos; 5. Inserção internacional; 6. Gestão ambiental; 7. Ordenamento territorial; 8. Inclusão social; 9. Financiamento; 10. Desenvolvimento institucional e 11. Mobilização política.

Última atualização: 30/11/-0001 às 00:00:00
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