O plano do BNB para a revisão do Plano de Cargos e Remuneração (PCR) e a implantação do Plano de Funções em Comissão (PFC) de seus trabalhadores parece ser um só: reduzir custos ao mínimo e postergar ao máximo a solução destas demandas. Pelo menos esta é a impressão geral, após tantas rodadas de negociação sem avanços.
Na última reunião, dia 5 de março, em Recife, não foi diferente. Na oportunidade, os negociadores do Banco não apresentaram nenhuma novidade quanto à apresentação das propostas para o PCR e o Plano de Funções, remarcando a discussão para o dia 24 de março, em Fortaleza. Vale ressaltar que todos os questionamentos, sugestões e críticas sistematizadas pela AFBNB foram entregues pelo diretor da AFBNB presente à reunião, Alberto Ubirajara, à coordenação da Comissão Nacional dos Funcionários do BNB (CNFBNB), que por sua vez procederá com a entrega ao Banco.
O Banco acatou o pedido das entidades em firmar o prazo de até 1º de julho para a implantação dos planos, período em que a CNFBNB concluirá a análise do documento e que a proposta poderá ser discutida no Congresso Nacional dos Funcionários do BNB e na Reunião do Conselho de Representantes da AFBNB.
Saiba mais – A AFBNB já externou sua discordância com vários pontos da proposta. A entidade não admite a falta de isonomia entre as mesmas funções desempenhadas na Direção Geral e nas agências, nem com a concentração de funções na Dirge, em termos quantitativos. Outro aspecto prejudicial é a redução do percentual de promoções. O Banco simplesmente “quebrou” o interstício de 4% para 3%. Assim, apesar dos funcionários terem conquistado um novo piso no PCR, não poderão colher tal repercussão na curva salarial. |