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11/03/2009

Nossa Voz - A crise mundial e as instituições de desenvolvimento

Para entender a reestruturação das agências

O segundo painel da 35ª Reunião do Conselho de Representantes será destinado a questões internas do BNB, mas que repercutem na forma como o banco se comportará daqui para frente, inclusive diante da crise mundial. Será discutida a nova tipologia de agências em curso no Banco do Nordeste, com a conseqüente reestruturação das unidades, e as propostas para o Plano de Funções em Comissão e a revisão do Plano de Cargos e Remuneração, apresentadas pelo Banco e ainda em fase de apreciação e discussão com as entidades representativas.

A reestruturação das agências, apesar de já iniciada, tem gerado muitas dúvidas e inquietações, sobretudo com relação aos processos de transferência e de concorrência para preenchimento de funções nas novas unidades. Um funcionário da Bahia, por exemplo, enviou à AFBNB a mensagem a seguir: “Na agência onde estou lotado atualmente, um percentual quase absoluto é de funcionários que pretendem permanecer nes ta unidade. Falo isso devido aos anúncios de mudanças na estruturação das agências do BNB que têm atormentado muitos por aqui. As notícias são de uma redução no corpo funcional de mais de 30% para esta agência, ficando os remanejados disponíveis para a agência de Salvador (trabalhos no setor centralizado). Gostaria de saber como isso vai acontecer. Esse contingente realmente terá de ser remanejado para Salvador? Mesmo sendo contrário a essa transferência, o funcionário terá que acatar?”

A angústia do funcionário é compartilhada por outros. A AFBNB entende como positivos os objetivos perseguidos pelo BNB com a reestruturação, que é otimizar os processos internos do Banco, aumentando a eficiência das operações, agilizando e padronizando o atendimento e especializando o trabalho, a partir da centralização; além de buscar a expansão do crédito, por exemplo, através dos pontos de vendas.

Mas a Associação destaca que é importante verificar os impactos que essas alterações trarão na força de trabalho do BNB. “Não deve haver transferências arbitrárias e é preciso que as regras de comis-sionamentos e/ou transferências sejam transparentes”, afirma o presidente da AFBNB, José Frota de Medeiros. E acrescenta: “mudanças como essas, na tipologia das agências, devem estar alinhadas à filosofia do BNB, que deve ser o crescimento econômico e social, com a superação das desigualdades regionais”.

Para ele, o Banco não deve adotar mecanicamente tipologia que o aproxime de bancos de mercado, mas fazê-lo pensando no cumprimento de sua missão enquanto instituição de fomento. “O nosso cliente preferencial deve ser o agente produtivo”, reforça Medeiros.
O diretor administrativo da Associação, Francisco de Assis Araújo, reforça que a bandeira defendida pela AFBNB é o aumento da capilaridade do Banco e a valorização de sua mão de obra. “A centralização do trabalho de retaguarda é importante, mas não pode acontecer em detrimento ao enxugamento das agências. Nossa reivindicação é pelo aumento do número de agências porque o BNB precisa ter presença forte nos municípios para de fato promover uma política de desenvolvimento social”.

A expectativa é que o tema – ainda cheio de lacunas até mesmo para as entidades representativas – seja esclarecido pelo representante do Banco, durante a 35ª Reunião do Conselho de Representantes.

Última atualização: 30/11/-0001 às 00:00:00
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