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11/03/2009

Nossa Voz - A crise mundial e as instituições de desenvolvimento

A crise mundial e as instituições de desenvolvimento

Os reflexos da crise econômica mundial estão estampados nas páginas dos jornais e nas manchetes dos noticiários televisivos. Na maior parte das vezes, a mídia se detém nas conseqüências da crise e nos possíveis “remendos” que possam ser feitos, desprezando os motivos estruturais que levaram o mundo a enfrentar problemas de tamanha gravidade. E qual será o desfecho desta história? Manter o sistema financeiro tal e qual, mas melhorando sua re-gulação, como defendem alguns especialistas? Ou encarar de vez, na prática, a oportunidade de implantar um modelo de desenvolvimento sustentável, alocando racionalmente os recursos em função das nossas dívidas sociais e ambientais?

Nos próximos dias 27 e 28 de março, cerca de 130 funcionários do Banco do Nordeste do Brasil, eleitos representantes em suas respectivas unidades, irão se reunir em João Pessoa, na Paraíba, para mais uma Reunião do Conselho de Representantes da Associação dos Funcionários do BNB (AFBNB).  O tema não poderia ser outro: “A crise mundial e as instituições de desenvolvimento”.

Em meio à tantas informações sobre a conjuntura atual, a Associação  quer suscitar o debate sobre a origem da crise e o papel que o Estado e a sociedade  como um todo devem desempenhar para enfrentá-la. “Os reflexos não são automáticos nem inevitáveis, mas dependem das políticas anti-recessivas que o governo adotar. São as chamadas políticas anti-cíclicas”, explica o presidente da AFBNB, José Frota de Medeiros, que é especialista em Economia Regional.

E nesse contexto, qual seria o papel das instituições de desenvolvimento, a exemplo de um banco regional de fomento? “Adotar medidas anti-cíclicas, como elemento alavancador da economia. Ou seja, ir na contramão da crise”, acrescenta Medeiros. Para ele, tais instituições, pelo seu caráter e pelos recursos estáveis que possuem, têm plenas condiçoes de desempenhar este papel, enquanto os demais bancos continuam se retraindo.
Bancos regionais, como o BNB, que incentivam atividades produtivas e cujo foco é o investimento em infra-estrutura (transporte, comunicação, educação, saúde), são parte fundamental das políticas anti-cíclicas apontadas por Medeiros. “O governo acaba de aumentar a verba para o PAC em mais R$ 142 bilhões, o que pode ser um contraponto aos movimentos recessivos que estão acontecendo no mundo com reflexos no Brasil”, afirma.

Última atualização: 30/11/-0001 às 00:00:00
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