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17/02/2009

Nossa Voz - Novo ano, velhas pendências

Gestão de cara nova

O grupo que estará à frente da AFBNB pelos próximos dois anos é composto de gente nova na Associação, mas com experiência em outros espaços de luta e com muita vontade e disposição de se dedicar ao máximo ao atendimento dos interesses dos funcionários. Para que esses companheiros e companheiras entrassem, entretanto, outros que deram contribuição valiosa ao cumprimento da missão da AFBNB cederam espaço tanto na Diretoria quanto no Conselho Fiscal, o que não significa que tenham saído da Associação, ao contrário, continuam colaborando com a entidade na superação dos desafios que se colocam a cada dia, agora de outra maneira.

Da diretoria, saíram o diretor tesoureiro, Osmar Barroso Pimentel; o diretor de acompanhamento das entidades coligadas, Miguel Arcanjo Felício; o diretor suplente, Wagner Fernandes Jacinto e a diretora suplente, Gilka Bastos. Além deles, todos os nobres companheiros e bravos lutadores do Conselho Fiscal: Felipe Fialho, Raimundo Carvalho, Olívia Cavalcante, José Bernardino Carleial, Djalma Moura e Altemires Barbosa de Castro.
Cada um deles deixou sua marca na Associação e também levou lembranças e experiências marcantes que certamente impactaram positivamente em suas vidas:

“O que mais valorizei foi a oportunidade de participar de um fórum plural, onde as discussões se dão no nível das idéias e as tendências políticas de cada um não são norteadoras das decisões tomadas. Um fato que vale a pena ressaltar é a tomada das decisões por consenso, o que torna o processo de discussão rico e democrático”, destaca Djalma Moura (Cenop Aracaju/SE). O ex-diretor saúda os novos companheiros e acredita que nesses próximos dois anos a AFBNB viverá uma experiência muita rica, com diretoria e conselho fiscal de grupos políticos diferentes, riqueza essa que, acredita, possibilitará avanço na pluralidade de idéias. 

Já para Wagner Jacinto, a primeira palavra para descrever a gestão da qual fez parte é mobili-zação. “A AFBNB fez muita mobili-zação nesse período; tivemos praticamente a maior greve dos últimos anos e não só neste, mas nos mais diversos aspectos de defesa do funcionalismo e nos aspectos mais gerais, de defesa da região, a Associação teve atuação ampla, constante e de forte mobilização, buscando a participação de todos os funcionários”. Ele destaca ainda que pôde colaborar e aprender muitas coisas com os demais diretores.

Osmar Pimentel destaca a pluralidade. “Na diretoria da AFBNB, tive a oportunidade de conviver com colegas de diversos estados nordestinos, de partidos políticos heterogêneos, de pensamentos plurais. E, por incrível que possa parecer, formávamos um time perfeito porque todos tínhamos um objetivo comum bem definido: defesa dos funcionários, fortalecimento do nosso BNB e crescimento da nossa Região. Tenho certeza que foi a convergência de ações que fez a AFBNB ser reconhecida na nossa região e ser referência no Congresso Nacional quando se discutem leis que tenham impactos no desenvolvimento do Nordeste”. E conclui: “Avante, nobres e valiosos colegas, pois os desafios urgem e são muitos! Contem comigo!”

José Bernardino Carleial, que já participou de várias gestões da entidade, destaca que tal envolvi-mento é sempre um aprendizado. “O mais gratificante é constatar que a AFBNB construiu uma grande respeitabilidade perante os funcionários do Banco, na defesa da Instituição e do próprio corpo funcional”, afirma. Ele atesta que os colegas vêem na entidade um braço em que podem confiar, pois esta tem todo o empenho em resolver os problemas que afligem os funcionários. Carleial lembra ainda que a ampliação da agenda institucional contribuiu sobremaneira para que a AFBNB se tornasse referência para a sociedade civil organizada, além das classes política e acadêmica. “Tudo isso, somada à autonomia conquistada pela entidade, são pontos que me marcaram e me deixaram feliz ao participar ativamente da AFBNB”, completa.

Entre os que chegam a palavra de ordem é trabalho, tanto na Diretoria quanto no Conselho Fiscal.

Para Diorgens Meira, presidente do Conselho Fiscal recém-eleito, “o conselho espera desempenhar um trabalho totalmente alinhado à missão da AFBNB, em sinergia com o trabalho da diretoria executiva, de forma independente e responsável, como foi o nosso tom na campanha”. E acrescenta: “é natural que continuemos participando das atividades em fortalecimento da Associação, seus associados e o BNB, que são os pilares da AFBNB, não apensa como Conselho Fiscal, mas também e naturalmente como associados que somos, somado a experiência que temos como conselheiros representantes. Como Conselho Fiscal esperamos cumprir nosso papel, com autonomia, a partir do efetivo acompanhamento das atividades que envolvam recursos financeiros da Associação e verificando também o cumprimento dos deveres legais e estatutários da Diretoria. Ou seja, nossa participação nesse Conselho é uma conquista, acompanhada de uma grande responsabilidade”, finaliza.

Para Henrique Eduardo Barbosa, que participa pela primeira vez da gestão da entidade, diretor suplente da Diretoria executiva, a expectativa sem dúvida é de que tempos difíceis estão pela frente, nesse momento de crise do capitalismo. “Sem dúvida vai ser um período de enfrentamentos para os trabalhadores, porque num momento de crise os patrões querem sempre descarregar o peso do prejuízo que eles têm com a crise em cima dos trabalhadores.

E no BNB e no Nordeste, que é uma região historicamente explorada, não vai ser diferente”, ressalta. Ele citou como uma das preocupações da Associação a implantação do banco de horas no BNB e a garantia de recursos para a região Nordeste: “nós vamos ter um processo de enfrentamento forte, para evitar a perda de um direito histórico, que é receber a hora extra trabalhada. E no Nordeste, sem dúvida, manter os recursos e um BNB forte para construir o desenvolvimento econômico dessa região, que é atrasada por conta do histórico de colo-nialismo do nosso país”, finaliza.

Givanildo Bispo, outro diretor recém-eleito, compartilha das preocupações de Henrique: “Com a crise do capitalismo, nós temos um grande desafio enquanto atuantes do ramo financeiro, para criticar o atual sistema, que privilegia a exclusão social, não valoriza os que geram valor para o sistema financeiro que são as pessoas que trabalham nele. No nosso caso, também temos que rever o nosso papel enquanto agente de fomento da Região”. E acrescenta: “minha expectativa para esses dois anos são de desafios do atual modelo do sistema financeiro que nós estamos vivendo”.

Geraldo Galindo também participa pela primeira vez da gestão da AFBNB. Como diretor, afirma que suas prioridades serão as indicadas pelo planejamento estratégico da Diretoria, dentre as quais a que prevê o fortalecimento da entidade. “Tenho expectativas positivas, na medida em que passo a integrar a direção de uma entidade dinâmica e combativa. Mantendo a experiência dos companheiros da antiga diretoria e  absorvendo os novos  que chegam, a AFBNB tem  plenas condições de continuar trilhando o caminho da luta em defesa dos funcionários e dos trabalhadores. Com a experiência adquirida na direção do Sindicato dos Bancários da Bahia, acredito que poderei dar minha modesta contribuição para o êxito da gestão”, afirma.
Última atualização: 30/11/-0001 às 00:00:00
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