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17/02/2009 |
Nossa Voz - Novo ano, velhas pendências |
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Novo ano, velhas pendências |
Indefinição
Ano novo, velhas pendências. É esse o cenário das negociações trabalhistas no Banco do Nordeste. Muito se alardeou que o BNB foi o primeiro banco a assinar o termo preliminar do acordo, mas hoje se vê que a comemoração foi precipitada: janeiro termina sem que o acordo de fato tenha sido assinado, colocando o BNB no final da fila entre os bancos públicos. Com isso, cláusulas importantes da minuta específica dos funcionários do BNB são adiadas, ressalvadas, quase num jogo de passa e repassa – do Banco para o Departamento de Coordenação e Controle das Empresas Estatais (Dest), do Dest para o Banco...
Na reunião do dia 22 de janeiro não foi diferente. “O que temos de certeza é a indefinição de questões e demandas dos trabalhadores do BNB, que estão sempre por vir”, desabafa José Frota de Medeiros, presidente da AFBNB. Questões que já perduram anos, como licença-prêmio e plano de previdência CV, continuam pendentes – pelo menos com relação ao plano, visto que já está treinando pessoal para implantação imediata após a aprovação pela Secretaria de Previdência Complementar (SPC).
A AFBNB entende a hierarquia própria de uma instituição pública; o que não entende é o porquê das questões inerentes do BNB não serem tratadas com a mesma presteza e agilidade que as demandas dos demais bancos públicos, mesmo o Banco do Nordeste apresentando resultados de encher os olhos do Governo Federal – “melhor desempenho operacional da sua história”, “volume de crédito superior à média do sistema bancário”...
A AFBNB reforça que não abrirá mão de algumas questões, como a própria licença-prêmio – direito que foi criminosamente retirado na gestão de Byron Queiroz; a isonomia entre todos os trabalhadores do BNB; a imediata implantação da licença maternidade de seis meses; um PCR e um Plano de Funções condizentes com uma instituição de desenvolvimento. Além disso, acredita ser preciso reformular o normativo de viagens a serviço. “Nesse aspecto específico, o que deve prevalecer é a obrigação do BNB de promover todas as condições de trabalho ao funcionário, sem ônus para o trabalhador”, argumenta Medeiros.
Com a entrega das propostas para a revisão do PCR e a implantação do Plano de Funções, no último dia 30, foi iniciado o processo de análise pelas entidades representativas e discussão com a base. “É momento de fazermos pressão coletiva para que estes processos se acelerem, porque essa lentidão é um prejuízo aos interesses dos trabalhadores do BNB. Quanto mais nos distanciamos de nossa data base, mais se consolida o risco de sermos prejudicados em nossos direitos”, adverte o presidente da Associação. |
Última atualização: 30/11/-0001 às 00:00:00 |
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