A AFBNB cumpriu mais um ano de sua missão incansável na luta por um Nordeste e um BNB melhores, bem como por um quadro de funcionários cada vez mais valorizado. Contudo, temos ciência de que, em que pese nossa firme atuação nesse intento, é importante para o nosso crescimento como entidade representativa que escutemos sempre nossos associados, via representantes.
Desse modo, pedimos a eles que nos enviassem mensagens analisando a atuação da Associação nesse ano de 2008, e mandassem críticas e sugestões para buscarmos a melhora constantemente. A grande maioria das mensagens foi de congratulações às ações desempenhadas pela instituição ao longo do ano. Muitos associados reconheceram a luta e o esforço dos diretores para carregar as bandeiras defendidas pela AFBNB. Todavia, recebemos também críticas. Alguns companheiros pensam que a entidade poderia ter se empenhado mais durante o ano e alcançado mais conquistas.
Para Francisco César Ferreira dos Santos, da agência de Itaberaba, na Bahia, “a AFBNB tem exercido um papel de fundamental importância para valorização dos funcionários e também para o Desenvolvimento do Nordeste”. Santos dá destaque especial às ações desenvolvidas pela Associação junto à proposta de reforma tributária.
Tessi Letícia Barbosa, do Ambiente de Desenvolvimento Organizacional, em Fortaleza, reitera o destaque para a luta da AFBNB por uma reforma tributária justa, principalmente no que concerne a manter as verbas do FNE sob responsabilidade do Banco do Nordeste e priorizar parte das verbas para a região do semi-árido nordestino. De acordo com ela, “a Associação tem sido bastante participativa e mantém sempre seus associados informados dos acontecimentos institucionais, como também da realidade político-econômica”.
Já Adauto Izidoro Arruda, da agência de Sobral, no Ceará, preferiu lembrar que, embora esse ano tenha sido positivo, ainda há muito a ser alcançado; grandes desafios e grandes compromissos com o corpo funcional, com o Nordeste e com o BNB ainda estão por vir. Arruda afirma que os maiores destaques da AFBNB são sua “coesão” de conduta e seu espírito de “bater sempre de frente e sem medo aos assuntos que interessa à entidade e aos seus sócios”.
Um representante da Paraíba, que preferiu não se identificar, avalia que o ano de 2008 não foi marcado por conquistas significativas nem foi um ano somente de perdas. “Ainda não tiramos os atrasos que pesam em nossas costas”, diz ele, citando as perdas salariais acumuladas, a falta de isonomia, a curva achatada do Plano de Cargos e Remuneração (PCR) etc. “Há muita insatisfação, como se a nossa Associação tivesse deixado ‘muito a desejar ou por fazer concretamente”, acrescenta. “Ninguém agüenta mais ouvir essas desculpas de DEST pra lá e de DEST pra cá, como se diz (...). Acho que precisamos de ‘decisões mais nossas’, que restaurem o conceito e a credibilidade dos funcionários”, opina.
Dito isto, agradecemos a todos os que nos mandaram sugestões, críticas e comentários. Partimos, então, para mais um ano e contamos, certamente, com a base para realizarmos as reformas e as ações que podem dar vazão às nossas bandeiras. A AFBNB somente faz-se eficaz em conjunto, ou seja, a muitas mãos.
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