O ano de 2008 foi marcante para os funcionários do Banco do Nordeste do Brasil (BNB). Foi um período em que se defendeu de forma veemente a instituição Banco do Nordeste, seja através de articulações para o aumento de seu capital social e ampliação da rede de agências, seja pelo combate às ameaças de incorporação ou retirada de seus recursos. Foi um ano em que os funcionários do BNB acreditaram novamente em sua força, reivindicando perdas históricas e cruzando os braços para arrancar um acordo digno. Meses em que se combateu e se discutiu de forma aberta as causas e conseqüências do assédio moral. Momentos em que se denunciou o trabalho gratuito, reconhecido através da extrapolação da jornada de trabalho sem o pagamento devido das horas extras. Dias e mais dias em que se demonstrou disposição de luta para efetivar as mudanças tão necessárias no âmbito do maior banco de desenvolvimento regional da América Latina.
Tal desempenho só foi possível pelo esforço e dedicação dos que fazem a AFBNB: diretores liberados e não liberados, representantes das diversas unidades e agências, e associados em geral. Pessoas que compreendem qual o papel histórico da Associação, ajudando a fortalecê-la, a construir consensos, a romper barreiras, a avançar nas lutas. Afinal, a AFBNB é feita a muitas mãos. Igualmente importante foi o apoio de entidades parceiras, a exemplo de sindicatos combativos e da Associação dos Empregados do Banco da Amazônia (AEBA), dentre tantas outras.
O ano de 2008 vai ficar marcado na história da AFBNB. E esta edição do jornal Nossa Voz busca destacar as principais ações desenvolvidas, na agenda institucional da entidade e no campo das relações de trabalho. Busca, ainda, refletir sobre o caminho trilhado, através da avaliação dos próprios representantes, que apresentaram elogios e críticas construtivas.
Às vezes o horizonte parece distante e o peso do cansaço quer nos abater. Há tanto ainda para conquistar! Mas é preciso olhar para trás e aprender com o passado de lutas. As vitórias obtidas nunca foram concedidas por bondade dos patrões. Pelo contrário: foi à base de muita mobilização e pressão. E é assim que a Diretoria da AFBNB espera encontrar cada funcionário do Banco do Nordeste do Brasil em 2009. Que saibam reconhecer o seu valor enquanto agentes de desenvolvimento do Nordeste, reivindicando com propriedade as mudanças necessárias. Os desafios virão e os enfrentaremos.
A Diretoria da AFBNB agradece a todos aqueles que caminharam conosco lado a lado em 2008, reafirmando o compromisso de transformar o Nordeste em um local melhor para se viver, através da luta contra as injustiças sociais, da busca incessante pelo fim das desigualdades regionais e pela defesa dos direitos do trabalhador, que se reflete no trabalho desempenhado pelo Banco do Nordeste. |
