O Banco do Nordeste conta, hoje, com 5.814 funcionários. Destes, 70% ainda não completou cinco anos de empresa – o que aponta a necessidade de um maior investimento no desenvolvimento destes funcionários. O dado foi apresentado pela superintendente de Desenvolvimento Humano do BNB, Eliane Brasil, durante o painel “Questões corporativas e valorização do funcionalismo”, que contou ainda com palestra do diretor de Formação Política da AFBNB, Waldenir Britto.
Após apresentar dados sobre o perfil do funcionalismo, Eliane Brasil apontou medidas tomadas pela Direção do BNB que demonstrariam a preocupação com a política de recursos humanos. Dentre os exemplos destacados estão a implantação do Plano de Cargos e Remuneração (PCR), a elevação do limite do quadro de pessoal e a realização de concursos públicos, a retomada das negociações coletivas, o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e o investimento em capacitação. “Há ainda projetos em fase de implantação, como o ponto eletrônico e o novo plano de funções”, ressaltou a superintendente.
Em sua explanação, o diretor da AFBNB, Waldenir Britto, expôs uma série de questões consideradas fundamentais para a valorização do funcionalismo, mas que pouco ou nada avançaram. O diretor citou demandas históricas como o retorno do diretor representante dos funcionários e da licença-prêmio, além da solução do passivo trabalhista. A isonomia de tratamento entre todos os funcionários e a transparência nos processos de concorrência e comissionamento também foram destacados, assim como a revisão do Plano de Cargos e a elevação do piso salarial.
O debate contou com a manifestação de vários representantes, que apresentaram críticas e apontaram prioridades. Dentre as questões levantadas, muitas se relacionaram ao retorno da licença-prêmio, à valorização da função de Agentes de Desenvolvimento e à implantação do plano de funções. Problemas com o ponto eletrônico, além de casos de assédio moral e extrapolação da jornada também foram relatados pelos representantes. |