Desenvolvimento tem sido tratado como tema da moda. Muito se fala em desenvolvimento sustentável, em desenvolvimento humano, mas pouco se faz para transformar a teoria em prática. Quando o tema está associado ao Nordeste, nos vem à mente a busca pela superação das desigualdades, a melhoria de indicadores sociais, o crescimento econômico, a emancipação política... E também as instituições que devem trabalhar para o alcance desses objetivos, como a Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), o Banco do Nordeste do Brasil (BNB), a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) etc.
O papel dessas instituições é determinante na forma como a região Nordeste superará desafios históricos, pois elas definirão que tipo de desenvolvimento será buscado e que mecanismos utilizar para alcançá-lo. Daí a importância do trabalho articulado e de um órgão como a Sudene para coordenar e pensar as ações, otimizando e avaliando os resultados.
Mas a noção de desenvolvimento, o planejamento e as ações articuladas devem começar antes, internamente, nas próprias instituições.
Enquanto entidade que tem entre suas bandeiras de luta a preservação do BNB enquanto indutor do desenvolvimento nordestino, a AFBNB não pode se furtar a discutir como o Banco vem trabalhando a gestão para o desenvolvimento: em aspectos desde a infra-estrutura organizacional até a maneira de lidar com seu capital humano.
Afinal, desenvolvimento regional deve ser discutido com seriedade. E é a partir desta discussão que podemos repensar o modelo de sociedade em que vivemos e quais caminhos pretendemos trilhar. |