O Banco do Nordeste está mudando, sob o imperativo de “acompanhar as mudanças no mercado e os novos desafios estratégicos da organização”. Isso se reflete no seu planejamento e na sua estrutura organizacional. A redefinição de metas é um exemplo, assim como a criação da Central de Retaguarda, ambientes e superintendências, e a nova classificação das agências.
Maior banco de desenvolvimento da América Latina, o BNB representa o principal instrumento do Governo Federal no financiamento às atividades produtivas dos diversos setores econômicos do Nordeste, além do Norte de Minas Gerais e do Espírito Santo, tendo como principal fonte de recursos o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste – FNE. Sua missão é promover o desenvolvimento do Nordeste, contribuindo para a redução das desigualdades regionais e sociais.
Dentre as suas diretrizes estratégicas, estão o fortalecimento da articulação insti-tucional, visando ao desenvolvimento territorial e à inte-gração e operacionalização das políticas governamentais; apoio à pesquisa e difusão do conhecimento necessários ao desenvolvimento social, econômico e tecnológico da Região; foco no crescimento do patrimônio do FNE como principal fonte de recursos do Banco e o atendimento prioritário à agricultura familiar, economia informal e micro e pequenas empresas. A valorização e qualificação dos funcionários é outra diretriz apontada.
No entanto, o Programa Estratégico do BNB é divulgado apenas em linhas gerais. Diante de tantas mudanças em curso, que certamente terão impacto sobre o modelo de gestão e os processos de trabalho, fica a pergunta: qual a verdadeira estratégia do Banco do Nordeste para o cumprimento de sua missão? É o que nos propomos a discutir. |