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08/07/2008

Nossa Voz - Vigilância e mobilização permanentes

E como anda o ponto eletrônico?

No último dia 16 de junho, após anos de reivindicação do funcionalismo e da insistente cobrança de entidades de representação como a AFBNB, o Banco do Nordeste, enfim, instalou o ponto eletrônico em suas agências.

Nas primeiras semanas pós-instalação, choveram críticas e sugestões de associados para a AFBNB. A mais comum das reclamações é com o tempo que se tem gasto para registrar o horário da chegada. Os funcionários dizem perder entre 15 e 25 minutos só para realizar esse procedimento. Em alguns casos, o tempo perdido ultrapassa meia hora. Segundo um funcionário de Minas Gerais, a grande demora no carregamento dos sistemas se deve à “lentidão na rede ou a baixa capacidade de processamento dos computadores”. Ele explica que para não perder esse tempo, “a marcação deveria ocorrer na entrada da agência, através do próprio crachá, que poderia ser codificado por barras ou mesmo através de biometria”.

Outra crítica que tem sido observada diz respeito à falta de flexibilidade na operacio-nalização do sistema. Um funcionário de João Pessoa reclamou que ao voltar do horário de almoço não conseguiu “bater o ponto” porque tinham se passados apenas quarenta minutos e o sistema só autoriza após uma hora.

A mesma crítica é compartilhada por funcionários da Super MG/ES. Eles dizem que o “instrumento precisa ter muita flexibilidade, pois para a Célula de Desenvolvimento Territorial e para o grupo de Agentes de Desenvolvimento o mesmo não faz sentido”. E alertam que alguns grupos de funcionários como gestores, assessores de imprensa, Agentes de Desenvolvimento, advogados e outros, mesmo não tendo se ausentado da sua cidade de lotação - o que não configura viagem a serviço - podem estar trabalhando sem necessariamente ter ligado ou desligado o computador nos horários previstos na folha de ponto. Um funcionário da CENOP de João Pessoa também questiona como se fará o controle dos técnicos, ainda mais quando eles estiverem em viagens a serviço.

A Associação dos Funcionários do BNB é categoricamente contra o banco de horas por entender que ele é um mecanismo para institu-cionalizar as horas extras. Estas devem ocorrer de forma esporádica e não de modo usual. Outro fato obscuro do banco de horas é que ele encobre a real necessidade do Banco de novos trabalhadores, bem como estas horas são compensadas à mercê dos gestores. A entidade entende que o sistema do ponto eletrônico deve ser programado para travar o computador ao final das seis horas trabalhadas, sendo isto de vital importância para coibir a extensão da jornada dos funcionários.

Desse modo, apresentadas as críticas, sugestões e dúvidas em relação ao ponto eletrônico daqueles que fazem o Banco, o seu quadro funcional, esperamos que a diretoria do BNB transija aos pedidos e realize os ajustes e correções necessárias. 

Última atualização: 30/11/-0001 às 00:00:00
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