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08/07/2008

Nossa Voz - Vigilância e mobilização permanentes

Contagem regressiva para a Campanha Salarial 2008

Os preparativos para a Campanha Salarial 2008 já começaram. Como uma entidade defensora das lutas trabalhistas, a AFBNB busca contribuir para a campanha desse ano, mobilizando os funcionários e apresentando pontos que considera de extrema relevância para uma Campanha que contemple os anseios dos funcionários do BNB. Entre as bandeiras levantadas pela Associação estão: o aumento do piso salarial inicial no BNB, a reposição das perdas passadas, a defesa da mesa única dos bancos estatais e a rejeição à proposta de instalação do Banco de Horas.

De acordo com o Departamento de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo no Brasil deveria ser de R$ 1.987,51, mais de quatro vezes o valor em vigor. Essa defasagem atinge também os funcionários do BNB. Segundo o Departamento Sócio-econômico do Sindicato dos Bancários da Bahia, as campanhas salariais do BNB nos últimos 12 anos, considerando as perdas e ganhos reais, o resultado é um déficit de 39,37%. O Banco possui salários iniciais baixos, o que desestimula os funcionários a permanecerem na instituição e não garante a perspectiva de carreira no Banco. Por isso, a AFBNB defende como prioridade para a luta na Campanha o aumento do piso salarial no BNB. “O salário deve ser compatível com o esforço dos trabalhadores de um banco de desenvolvimento”, destaca Assis Araújo, diretor administrativo da Associação.

A recuperação das perdas salariais passadas, que diz respeito à inflação acumulada ao longo dos anos, girando em torno de mais de 100%, é outro ponto que deve ser incluído na pauta de reivindicações dos trabalhadores.

Outra bandeira de luta da AFBNB para a Campanha é a mobilização pela defesa da mesa única dos bancos públicos. Isto porque quando se coloca banco público e privado na mesma mesa, a tendência é rebaixar o índice de reposição salarial dos bancários públicos, uma vez que, ao invés de suas reivindicações serem negociadas diretamente com os governos, que são seus patrões diretos, se dão com os patrões dos bancos privados. A Associação entende que para obter êxito nas negociações é necessário que haja uma mesa única sim, mas reunindo exclusivamente os bancos públicos.

A AFBNB também reafirma a necessidade de revisão no Plano de Cargos e Remuneração (PCR), visando melhorias; de isonomia de benefícios e direitos entre todos os funcionários do Banco do Nordeste; de distribuição linear da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e cumprimento do adicional, além do fim das práticas de assédio moral no BNB.

MOBILIZAÇÃO PERMANENTE

A dificuldade de mobilização dos trabalhadores tem sido visível nas últimas campanhas. O assédio praticado pelos patrões e a descrença na aprovação das propostas resultam em movimentos esvaziados e apatia de alguns bancários. A lógica, no entanto, deve ser o contrário: é apenas com a mobilização de todos que se pode obter êxito nas reivindicações.
Para o diretor do Sindicato dos Bancários de Pernambuco e da AFBNB, Alberto Ubirajara, uma forma de superar esse problema é realizar mobilização permanente na base, com discussão de propostas e construção coletiva, “para quando chegar a época da campanha termos uma categoria apropriada da discussão e mobilizada”.

DEPOIMENTO

“Os funcionários precisam saber que é possível obter o que desejamos através de mobilização e compartilhamento das informações sobre a situação atual e o que será melhorado. É preciso agir com organização para que os resultados esperados sejam alcançados".
Manoel Airton, representante da AFBNB em Tauá/CE

Última atualização: 30/11/-0001 às 00:00:00
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