A síntese da proposta do Plano de Funções (PFC) dos funcionários do BNB, apresentado pelo Banco e que está em discussão, é um ponto presente na agenda da AFBNB. A Associação entende que a atual proposta possui vários aspectos contrários às bandeiras defendidas pela entidade, a exemplo da falta de isonomia em funções comuns, entre Direção Geral e agências, valores baixos para funções técnicas, caixas e agentes, bem como a disparidade entre as maiores e menores funções.
Atendendo uma deliberação da 33ª Reunião do Conselho de Representantes, a Associação divulgou a proposta do plano, o que possibilitou aos funcionários e entidades apresentarem suas críticas, dúvidas e sugestões, que serviram de subsídios para a reformulaçlão da proposta por parte do Banco, que será apresentada às entidades no próximo dia 10, segundo informou um representante do BNB durante a reunião de negociação ocorrida no último dia 30.
Além disso, a AFBNB está trabalhando com a consultoria da doutora em Educação e funcionária aposentada do Banco, Lydia Brito, de forma a estar mais apropriada com a temática na hora de discutir o PFC.
Em uma primeira reunião com a consultoria, foram apresentadas considerações centradas na idéia onde o PFC é prejudicado a partir do PCR, que também é rebaixado e desestimula os funcionários. Outras críticas dizem respeito à questão do piso defendido pelo Banco, que na verdade acaba funcionando como um teto; na transformação de funções de 6 para de 8h, sem o pagamento de adicional, dentre outros.
A AFBNB insiste na luta pela implantação de um sistema de remuneração que seja compatível com o compromisso e esforço desenvolvido pelos funcionários, e que estimule para a permanência e carreira dentro do Banco. "O Plano de Funções deve principalmente ser compatível com a missão de uma instituição de desenvolvimento", destaca José Alci Lacerda, diretor de Ações Institucionais da AFBNB.
É necessário discutirmos bem a proposta, na perspectiva de reparar as distorções verificadas. Neste sentido, é preciso primeiro assegurar a retroatividade de vigência – proposta já oficializada pela Comissão Nacional, para então termos um plano de funções satisfatório, sem sérios prejuízos, como tivemos no caso do Plano de Cargos e Remuneração (PCR), onde sequer haviam sido definidos os critérios para promoções, quando já na sua implantação. |