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31/01/2008

Nossa Voz - Saúde e Previdência: interesse de todos

Desafios e propostas para a CAMED em 2008

A CAMED - Caixa de Assistência Médica dos Funcionários do BNB - ainda enfrenta questionamentos e queixas dos associados. Entre as principais demandas estão a carência de uma rede credenciada mais ampla, sobretudo, nas cidades mais distantes dos grandes centros; a (re)criação de um fundo de custeio para despesas médicas extras; a ampliação de participação de beneficiários no Plano Natural; a adoção de um programa-modelo de saúde preventiva; além da necessidade de mais mudanças no seu Estatuto.

De longe, o principal problema vivenciado pela CAMED é a falta de uma maior rede credenciada no interior - principalmente nas pequenas cidades -, o que prejudica bastante os funcionários do BNB que moram longe das capitais. Para solucionar o problema, a CAMED promete, para o primeiro semestre de 2008, fazer um amplo estudo de redimensionamento da rede, no qual será desenvolvido um comparativo com outros planos – a exemplo da Cassi, Unimed e Geap – para avaliar como anda a rede credenciada da Camed em relação às suas concorrentes. Em um primeiro momento, tentar-se-ão novos credenciamentos para que o plano atue em condições de igualdade com qualquer outro. Se não for obtido êxito no aumento da rede, a diretoria partirá, então, para fazer convênio com o plano de maior número de credenciamento na cidade.

Sobre esta questão, o conselheiro deliberativo da CAMED, Francisco das Chagas Soares, acredita que a melhor solução seria uma articulação para o credenciamento de mais médicos. “Há pouca oferta de profissionais especialistas no interior. É preciso que a CAMED faça um esforço nesse sentido”, aponta. Já o presidente da AFBNB, José Frota de Medeiros, afirma que a Associação vai acompanhar de perto esta questão, cobrando a resolução do problema.

A ampliação de participação de beneficiários no Plano Natural é outra reivindicação presente no seio do funcionalismo do BNB. Atualmente, o plano em questão cobre apenas o núcleo familiar – cônjuge e filhos até 21 anos (ou 24 anos, se estes forem universitários). Contudo, ainda não há nada concreto com relação a essa demanda. A diretoria da CAMED realizou um estudo financeiro preliminar e o enviou ao Conselho Deliberativo, que o analisará para dar um parecer. O Diretor de Promoção e Assistência à Saúde da Camed, José Barbosa de Farias, deixa bem claro que “o assunto é de decisão do Conselho Deliberativo”.

No que concerne ao novo Estatuto, aprovado em 2007, este veio para superar a defasagem que o antigo, de 1987, apresentava. No entanto, apesar da criação do Conselho Deliberativo, outras pendências dos funcionários não foram contempladas. O voto de Minerva, por exemplo, considerado um mecanismo ultrapassado pela AFBNB, persiste. Outro ponto é a criação de um conselho de usuários, que seria uma importante forma de democratizar o sistema. Para o diretor do SEEB-CE, ex-diretor eleito da CAMED e aposentado do BNB, Roberto Figuerêdo, os associados deveriam ser mais bem representados na direção da Caixa de Assistência Médica. “Defendemos uma modificação no sentido de contemplar uma maior participação dos associados na diretoria da Camed”, afirma o aposentado.

Para dar mais voz aos associados, ainda no primeiro trimestre deste ano será instalada uma Ouvidoria na Camed. O Ouvidor Geral, que será escolhido pelo Conselho Deliberativo entre três nomes indicados – um pela AFBNB, outro pela AABNB e um terceiro pela CAMED -, terá mandato de um ano, podendo ser reconduzido. “Este canal de comunicação entre o associado/cliente e a CAMED é de suma importância para a resolução de problemas, evitando demandas jurídicas e reclamações à Autarquia Nacional de Saúde Suplementar”, destaca o conselheiro deliberativo da CAMED, Antônio Nogueira Filho.

A CAMED também promete iniciar, no segundo semestre deste ano, o programa de prevenção à saúde.  No momento, a Caixa de Assistência Médica está “adquirindo um sistema de informação” que dê respaldo ao projeto. Findo esse processo, todos os associados receberão um formulário que, ao ser devolvido, servirá de base para que a entidade médica possa separar seus beneficiários por grupos de risco – diabetes, doenças cardio-lógicas, doenças pulmonares etc. “Pretendemos fazer semanas de prevenção”, comenta Barbosa. Nelas, os associados assistirão a palestras e receberão serviços médicos preventivos, como medição de peso, de nível de glicemia e de pressão.

Para acompanhar de perto todas estas questões, a AFBNB dará continuidade às reuniões sistemáticas com a CAMED, sugerindo melhorias que atendam aos anseios do funcionalismo e à saúde financeira da caixa.

Fundo Especial

Vários funcionários já necessitaram de serviços médicos de valor elevado que a CAMED não cobre. A saída foi pagar do próprio bolso ou assumir a dívida. Para evitar situações como esta, as entidades representativas do funcionalismo propuseram, nas reuniões da mesa permanente de negociação com o BNB, a criação de um Fundo de Custeio de Despesas Médicas da CAMED.
O Fundo funcionaria nos moldes do antigo Fundo de Assistência Médica (FAM), extinto em 1997, onde as altas despesas médicas, não cobertas pelo plano de saúde eram custeadas em parte ou total por esse recurso de retaguarda dos associados.
De acordo o diretor administrativo da AFBNB, Assis Araújo, a criação do Fundo de Custeio é algo urgente e importante para os associados da Camed e o Banco se comprometeu a discutir os possíveis encaminhamentos da reivindicação a partir da instalação do GT CAMED.
A diretoria da CAMED já recebeu uma solicitação para a criação do Fundo. A Caixa de Assistência Médica deverá realizar estudos financeiros sobre esta possibilidade.

Última atualização: 30/11/-0001 às 00:00:00
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