O BNB que queremos é um sertanejo e como tal é “antes de tudo, um forte”. Como sertanejo, des-complica as coisas e fecha negócios na ética da simplicidade do “fio do bigode”. Como sertanejo, é acolhedor, desmancha-se de atenção diante de quem o procura, seja rico ou seja pobre; pára tudo o que está fazendo para receber o visitante; tem sempre uma boa informação a dar e, mesmo sendo pequeno, quem o conhece bem sabe que, de perto dele, ninguém sai de mãos vazias.
O BNB que queremos é uma família, que sabe que o princípio da igualdade é tratar de forma desigual os desiguais. Como uma família amável, respeita os seus idosos, estimula os seus adultos e acolhe amorosamente os novos que chegam. Esta família unida sabe da importância da experiência dos seus velhos, do conhecimento e maturidade dos seus adultos e da força dos seus jovens. Como família, sabe que, multiplicar-se é ordem divina e, portanto, vai gerando descendentes em todas as cidades da sua região.
O BNB que queremos é um contador de histórias. Aliás, contador da “História”. Uma Instituição sabedora que, muitas vezes, é no passado e nos registros que encontramos diretrizes para o futuro.
O BNB que queremos é solidário e entende que reduzir as desigualdades sociais e fazer os habitantes do seu lugar prosperarem é o seu maior lucro.
O BNB que queremos conserva seu sotaque e seu discurso diante do que vem de fora, pois dos seus valores se orgulha e sabe que sua cultura é riqueza que deve ser preservada.
O BNB que queremos escuta as críticas e as trata com a atenção que merecem e, com a rapidez do cavalo a galope, encontra as suas melhorias.
O BNB que queremos também sabe ser duro diante de qualquer ameaça e, por isso, sedia-se numa Fortaleza, que vai além de uma cidade e tem eco nos corações dos seus integrantes. O BNB que queremos é um bom vizinho: está sempre pronto a colaborar e servir. Sobretudo, respeitando os espaços dos que o cercam , mas chegando pra ajudar sem esperar o pedido vir primeiro.
Luciene Barbosa R. do Carmo Representante da agência de Andaraí (BA) |