Depois de algumas rodadas sem grandes avanços, as negociações com o BNB chegaram a um impasse na sexta-feira, 20 de outubro. Isto porque a Direção do Banco voltou atrás, afirmando que não garantia o cumprimento integral da convenção da Fenaban - o que inclui o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). E mais uma vez invocou o DEST para justificar o impasse instalado.
As entidades representativas dos funcionários exigiram o cumprimento integral da convenção coletiva da categoria bancária, conforme compromisso assumido pelo Banco no início da campanha salarial. O patamar da Fenaban é o mínimo que as entidades admitem negociar, já que o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal obtiveram outras importantes conquistas além do estipulado na mesa única.
Para protestar contra essa discriminação, vários sindicatos com o BNB na base realizaram, no dia 26 de outubro, o Dia Nacional de Protesto dos Bancários do BNB. As manifestações aconteceram em Fortaleza-CE, Teresina-PI, Belo Horizonte-MG, Natal-RN, Vitória da Conquista e Juazeiro-BA e Aracaju-SE.
No dia 1° de novembro, em Recife, a Comissão Nacional dos Funcionários do BNB realizou reunião para definir as ações que darão continuidade à campanha pelo pagamento imediato da PLR. Os representantes da categoria – de PE, CE, PB, Campina Grande, FETEC-NE e AFBNB – definiram por paralisação de 24h no dia 9 de novembro e Assembléias no dia 8 de novembro. Os dirigentes avaliaram o Dia Nacional de Luta do dia 26 de outubro e a articulação da Contraf-CUT e de parlamentares. Na pauta consta o cumprimento da convenção assinada com a Fenaban, com a PLR, o tratamento nas mesmas bases do BB e Caixa, e o não desconto dos dias parados. A reintegração dos funcionários afastados injustamente em Recife-PE também entrou na discussão. A reunião foi realizada na sede do Sindicato dos Bancários de Pernambuco. |