A 30ª Reunião do Conselho de Representantes, ocorrida nos dias 1º e 2 de setembro, em Recife, marcou 20 anos de encontro de benebeanos engajados e comprometidos com a missão da AFBNB. Alguns participaram pela primeira vez; outros são velhos amigos. Juntos, novos e antigos funcionários demonstraram a sua capacidade de refletir sobre questões relevantes – como Ética, Política e Desenvolvimento Regional – e propor ações para viabilizar as transformações urgentes que a nossa sociedade precisa.
Nem todos os representantes encaminharam, com antecedência, as respostas ao Formulário de Apoio – um guia simples para a realização de discussões prévias nas unidades, cujo resultado subsidia os trabalhos de grupo na ocasião da Reunião do Conselho. No entanto, os que enviaram garantiram a participação dos colegas no processo, democratizando o debate, e demonstraram qualidade nas proposições. A estes, a Diretoria da AFBNB parabeniza.
Agora, passados alguns dias do encontro, cabe a cada um de nós a reflexão sobre tudo ali relatado, exposto, debatido e deliberado. Afinal, nossa missão não terminou ali; o trabalho apenas começou. É evidente que muitas ações serão levadas adiante pela AFBNB, mas a parcela de responsabilidade de cada representante, de cada funcionário deste nosso BNB deve ser assumida e desempenhada com convicção.
Nesta Reunião, nós falamos de ética. A ética de cada ser humano, a ética que não deve ser dissociada da política. E inserimos, neste âmbito, a discussão sobre que tipo de desenvolvimento almejamos para a região Nordeste. Como cada um de nós, em particular, como cidadãos e funcionários de um banco de desenvolvimento, e unidos, como associação, pode exercer a pressão social necessária para contribuir com a construção de uma vida melhor para o nosso povo. Um povo de rostos anônimos e sede de dignidade.
Os primeiros passos já foram dados. O BNB tem 54 anos, a AFBNB, 20; apesar dos esforços, os resultados são lentos, pois vão de encontro a séculos e séculos de desigualdades e dívidas sociais. Mas não desistiremos. É nosso dever lutar pela vitória de um governo democrático que continue a olhar para os pequenos, os mais pobres de nosso chão. Precisamos garantir a força dos trabalhadores em mais um pleito histórico. Urge refletir, decidir e votar. E, depois, acompanhar, cobrar, mobilizar, reivindicar.
O futuro melhor está em nossas mãos. Ou você duvida disto? |