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29/06/2006

Nossa Voz - AFBNB reafirma rejeição ao PCR

Aprender com o passado

Waldenir S. F. Britto
Diretor da AFBNB

Os colegas do BNB que possuem mais de quatro anos de casa recordam tristemente do período passado, quando uma diretoria quase acabou com o Banco do Nordeste do Brasil. Pode parecer estranho para os mais novos entender isso: como quase acabou com o BNB?

Um Banco importante, que cumpre um papel fundamental de desenvolvimento regional, ser destruído por uma diretoria que teoricamente estaria ali para dirigi-lo? Pois é, mas foi o que quase aconteceu. Se não tivéssemos elegido Lula como Presidente do Brasil, certamente não mais existiria o BNB hoje! Tenho certeza de que muitos concordam comigo neste ponto de vista.

A gestão passada fez de tudo para acabar com o Banco: transferiu colegas, tirou comissões,  demitiu sem justa causa, ameaçou, fez represálias, usou e abusou de tiranos no poder, realizou aplicações equivocadas, expulsou clientes, inventou cargos e comissões, favoreceu  “amigos”, criou um clima infernal dentro das unidades - onde o medo era sentido no ar, enfim, provocou até mortes de colegas aposentados. E vale lembrar que o discurso que baseava tais fatos era o de fortalecer o BNB, faze-lo crescer, moderniza-lo, torna-lo competitivo, paladino de novos paradigmas. Imagine!

Lembro-me até do primeiro encontro que tivemos, após a nossa vitória sobre esse grupo, apareceu uma sugestão de criar algo parecido com o “Museu do Holocausto” do BNB, para que esta e as novas gerações do Banco não deixassem mais tais absurdos voltassem a acontecer por aqui. 

Pois é, colegas, mas por que relembro tudo isso agora? Porque muitos dos FATOS citados acima voltam a aparecer no BNB, promovidos pela atual diretoria. Uma diretoria que deveria estar promovendo mudanças positivas, respeitando o corpo funcional e seus representantes, respeitando os nossos direitos. Vejamos alguns:

- Ameaças aos comissionados, por fazerem greve;
- Tentativa de implantar um PCR que não serve para o fortalecimento do Banco;
- Preenchimento de vagas comissionadas sem a devida concorrência;
- Perdas de comissões de funcionários que discordam da posição da atual diretoria e ameaça de perda de comissão para funcionários que não “aprovarem” o “novo” PCR;
- E a mais grave de todas: demissões sem justa causa.

Não podemos aceitar que tais fatos voltem a acontecer no BNB. Começaram aos poucos. Coisas isoladas. Agora, atacam nossos direitos diretamente. Vamos deixar chegar onde chegou a diretoria passada?

Precisamos reagir e exigir uma postura mais democrática desta diretoria. Vamos nos preparar para enfrentar mais esta grande batalha que  temos pela frente. Lembre-se que somos nós – os funcionários – os responsáveis pelo crescimento e fortalecimento deste Banco! Somos do quadro permanente do Banco; exijamos da diretoria de plantão atos regidos por valores democráticos. Urge corrigir este viés de tentação totalitária. Não estamos dispostos a dizer amém, prontos a desmentir amanhã, por qualquer pretexto, aquilo que defendíamos até hoje.

Será que não aprendemos nada com o passado?

Última atualização: 30/11/-0001 às 00:00:00
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