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29/06/2006

Nossa Voz - AFBNB reafirma rejeição ao PCR

BNB demite funcionários que lutavam por direitos

No dia 20 de junho, os funcionários da agência Agamenon Magalhães, em Recife, receberam um comunicado do BNB que deixou a todos atônitos e revoltados: o Banco estava demitindo, sem justa causa, os funcionários Rubem Gouveia de Oliveira e Marcos Antônio Viana, ambos assistentes administrativos, com 27 e 30 anos de Banco, respectivamente. O motivo da demissão dos funcionários – de reconhecida competência e conduta ética, conforme depoimento de colegas – foi um só: ingressarem com ação na Justiça reivindicando o pagamento de horas-extras trabalhadas, um direito legítimo.

“O que a gente sentiu foi um tiro na nuca, um ato de covardia não só com a gente mas com todos os funcionários. É como se o banco dissesse ‘vocês têm seus direitos mas não vão atrás senão...’”, desabafa Rubem, que desde o ato da demissão dorme à base de remédios. “Eu saí desnorteado do Banco e à noite tive que receber atendimento médico”, disse. Ele custa a acreditar no que aconteceu, sobretudo por ser numa administração que se diz democrática e aberta ao diálogo.

Por mais que pareça absurdo, a informação de que os funcionários haviam sido demitidos por conta da ação contra o Banco foi confirmada pela Superintendente de Desenvolvimento Humano, Zilana Ribeiro, durante reunião para tratar de outro assunto com a Comissão Nacional. E mais: no ofício da demissão consta que a decisão de “rescindir, sem justa causa”, o contrato de trabalho de Rubem foi tomada durante “despacho exarado em Súmula de 26.04.2006”, mesmo dia em que a Justiça determinou o depósito em juízo na conta do funcionário do valor da causa ganha, em todas as instâncias da Justiça do Trabalho, o que levou o BNB a recorrer ao Supremo Tribunal Federal.

Ou seja, o alto escalão do Banco sabia há 1 mês e 25 dias que o funcionário seria demitido.
As entidades representativas do funcionalismo – CNFBNB, AFBNB e o Sindicato de Pernambuco – estão articuladas no intuito de reverter essas demissões arbitrárias e evitar que novas ações desse tipo aconteçam. Além de fazer um grande ato no dia 29 de junho, na agência Agamenon Magalhães, as entidades estão mobilizando os parlamentares da bancada nordestina, para a realização de audiências públicas nas assembléias legislativas dos vários estados. Também está se buscando o envolvimento da CUT, da FETEC/NE e dos outros sindicatos com o BNB na base.    

Última atualização: 30/11/-0001 às 00:00:00
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