Fale Conosco       Acesse seu E-mail
 
Versão para impressão Diminuir tamanho das letras Voltar Página inicial Aumentar tamanho das letras


29/06/2006

Nossa Voz - AFBNB reafirma rejeição ao PCR

AFBNB reafirma rejeição ao PCR

Após quase três anos desde o início das negociações acerca da construção de um novo Plano de Cargos e Remuneração para o funcionalismo do BNB, o Banco anunciou no início de junho a aprovação, pelo Ministério da Fazenda, de um PCR que foi amplamente rejeitado pelos benebeanos em diversos estados, nas assembléias que ocorreram no ano passado. Com isso, o Banco já estabeleceu um cronograma para a realização de seminários, assembléias, adesões, pagamento de atrasados etc. Entretanto, as propostas de mudança apresentadas nas assembléias não foram acatadas e o Plano continua o mesmo.

Diante deste cenário, a Diretoria da AFBNB – como entidade representativa do funcionalismo – reafirma a sua posição contrária ao atual Plano apresentado. Além de fazer coro com o conjunto do funcionalismo, que demonstrou sua insatisfação com o PCR nas assembléias, reuniões do Conselho de Representantes, telefonemas e e-mails, a Associação embasa sua posição na prerrogativa de que o Plano proposto não atende às necessidades do quadro atual e futuro do BNB, com vistas a fortalecer a Instituição.

Por isso, a AFBNB conclama, mais uma vez, o funcionalismo a rejeitar o atual PCR nas assembléias, para exigir do Banco as melhorias necessárias (veja box). Vale ressaltar que, com a rejeição, o Plano só poderá ser implantado de forma unilateral. Mas o BNB prefere obter o aval das entidades, com o respaldo do funcionalismo. E para isto, está utilizando duas armas condenáveis: a vinculação da incorporação das promoções dos funcionários do Ceará (beneficiados com o acordo da ação judicial das Promoções) à adesão ao novo PCR e a ameaça de que quem não aderir ficará sem Plano, por conseqüência, sem comissão. Nas duas situações, o Banco meche com o bolso dos funcionários que, já bastante penalizados com a defasagem salarial e compromissos financeiros assumidos, acabam cedendo a este tipo de pressão.

A expectativa da AFBNB era de um PCR compatível com uma instituição de desenvolvimento regional (não conformado às referências de bancos de mercado) e que, além disso, pudesse resgatar direitos suprimidos pela gestão anterior. O Plano proposto não interessa ao BNB como instituição nem valoriza os funcionários, já que privilegia as funções em detrimento dos cargos.
Em suma: o BNB pagará um salário base rebaixo e engordará as verbas do funcionário com um cargo de comissão. Assim, garantirá que o empregado permaneça sob suas “rédeas”, com a “esperança” de melhorar o salário através do comissionamento. Por esta razão a AFBNB reivindica o aumento do salário inicial dos benebeanos e a valorização do cargo ao invés da função.

Neste momento, a AFBNB não pode e nem deve se calar. O povo brasileiro elegeu um governo democrático exatamente para ter voz. Acreditamos que as forças do mercado nos impelem para a aprovação deste Plano, mas a resistência das entidades e dos funcionários deve ser maior. Por isso, é preciso mobilização e consciência do que é importante para um banco com o BNB. Não é agora que vamos desanimar e entregar os pontos.

Em tempos de Copa do Mundo, o país inteiro se mobiliza e pulsa num só coração pela vitória do time que o representa. Então por que o funcionalismo do BNB não acredita que, com a sua união e mobilização, é possível melhorar um plano de cargos tão almejado e esperado, de forma a garantir o futuro de cada um, do BNB, da região Nordeste e da Nação? Afinal, juntos, nossa força e nossa voz vão longe.

O que defendemos

1. Ajuste de 4% para todos os funcionários, como forma de transição para o novo PCR, garantindo incrementos diferenciados deste valor tanto para os que têm ação judicial como para aqueles que tenham o mesmo direito por conta de isonomia salarial;

2. Isonomia salarial a todos os funcionários que tiveram o seu direito a promoção aviltado pela gestão anterior, permitindo assim que tenham os mesmos incrementos salariais daqueles que tiveram o direito por estarem com ação judicial;

3. Incremento no salário de ingresso, repercutindo na curva salarial dos cargos, independente das promoções por merecimento ou antiguidade, de forma a que os funcionários sejam prestigiados (considerando que trabalham em um banco de desenvolvimento).

4. Estrutura salarial que valorize mais os cargos que as funções (maior inclinação da curva salarial).

5. Não desmembramento do salário-base para a inclusão da Gratificação Mensal (GM).

Última atualização: 30/11/-0001 às 00:00:00
Versão para impressão Diminuir tamanho das letras Voltar Página inicial Aumentar tamanho das letras
 

Colunas

Versão em PDF

Edições Anteriores

Clique aqui para visualizar todas as edições do Nossa Voz
 

Rua Nossa Senhora dos Remédios, 85
Benfica • Fortaleza/CE CEP • 60.020-120

www.igenio.com.br