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14/06/2006

Nossa Voz - Aposentadoria no BNB: É hora de pensar no futuro

PCR: Dúvidas persistem

PCR: dúvidas persistem

Adons de Oliveira
Diretor da AFBNB

Decorrido um ano do encerramento das negociações acerca do novo PCR, os funcionários do BNB continuam com muitas dúvidas sobre os reais impactos decorrentes da sua implantação. Nesse vácuo de informações, detalharemos algumas dúvidas que afligem a maioria dos benebeanos.

- A baixa curva salarial, que projeta uma insignificante ascensão funcional ao longo de toda a carreira, levará à evasão de funcionários, que buscarão melhores salários em outras empresas. O Banco já vem sofrendo com a falta de investimentos em pessoal, pois há um grande empecilho para substituir os aposentados.

- A baixa remuneração diminuirá as receitas da CAMED, pois o valor descontado é um percentual do salário do contribuinte, o que acarretará mais aumento nas mensalidades para compensar a baixa arrecadação.

- Para os novos funcionários que aguardam para serem efetivados nas funções técnicas e gerenciais, a perda é evidente. No SRD, o Assistente, quando comissionado, recebe uma elevação no salário-base, que não pode mais ser reduzido. Essa sistemática não permanecerá no PCR, de forma que os funcionários terão uma perda média de R$ 1.500,00.

- Não se sabe ao certo se o desmembramento da gratificação de 1/3, que reduzirá o valor do salário-base, criará uma situação de instabilidade quanto à possibilidade de ser extirpada por qualquer gestor de plantão, uma vez que não se configurará mais como salário.

- A adesão ao plano deverá ser individual, pois somente poderá haver migração de um plano para outro, dentro da empresa, com a anuência oficial do funcionário. O SRD é o plano vigente. Todos que aderiram no passado e todos os funcionários admitidos após 1998 são regidos pelo SRD.

- Os funcionários do Ceará ainda esperam o cumprimento do Acordo das Promoções. A não incorporação da diferença salarial, imediatamente, é uma forma de coação para que os mesmos façam adesão ao PCR, mesmo sendo prejudicial para a sua carreira e para a sua aposentadoria.

- Os funcionários comissionados poderão vir a ter a comissão suspensa caso não venham a aderir ao PCR, pois a comissão é uma confiança da Diretoria no funcionário, podendo ser suprimida incondicionalmente. O Banco não deu garantias de que manterá as comissões de quem não faça a adesão.

Muitas dúvidas ainda persistem. Até as entidades representativas têm as suas dúvidas. Esperamos que elas sejam totalmente dirimidas nos seminários estaduais e locais já anunciados pelo Banco, dentro do calendário para a implementação do PCR. Estas discussões deverão contar com a presença massiva dos benebeanos.

O Banco precisa esclarecer todos os pontos obscuros.  Afinal, precisamos estar bem informados para decidirmos sobre algo que afetará todo o nosso futuro.

Última atualização: 30/11/-0001 às 00:00:00
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