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14/06/2006 |
Nossa Voz - Aposentadoria no BNB: É hora de pensar no futuro |
Técnicos de Campo reivindicam melhoria nas condições de trabalho |
Os técnicos de campo de Pernambuco estiveram reunidos, no dia 15/5, para discutir suas condições de trabalho e os fatores que prejudicam o bom desempenho da função. Um dos principais problemas identificados foi a extrapolação da jornada de trabalho – que deveria ser de 6 horas – para 8 horas ou mais, sem o devido pagamento de horas-extras. Por isso, a ação imediata tomada pelos técnicos foi, a partir daquela data, cumprir exatamente a carga horária estabelecida: 6 horas.
Apesar da importância do trabalho desenvolvido pelos técnicos de campo, não há a valorização devida por parte do Banco. Para tentar reverter esse quadro, eles reivindicam quatro pontos específicos: a equiparação da comissão à do analista; o retorno do pagamento das horas-extras; a revisão dos valores da quilometragem e a revisão dos valores da diária.
“Nossa maior reivindicação é equiparar nossa comissão à dos analistas. Embora seja uma função técnica, a gente faz uma pré-análise da viabilidade econômica: vai ao campo, vê a propriedade, identifica se há outra atividade que gere receita... isso não deixa de ser, quer queira, quer não, uma pré-análise de situação”, ressalta um dos técnicos de campo de Pernambuco. Apesar disso, na proposta do novo Plano de Funções, a função de técnico é a penúltima de menor valor, ficando acima apenas da função do caixa.
Outra reivindicação dos técnicos refere-se aos valores pagos para quilometragem e diária. No último “reajuste” dado, o valor da quilometragem passou de R$ 0,83 para R$ 0,85 por quilômetro rodado. O valor é muito rebaixado, além de não levar em conta a situação das estradas nem o desgaste do veículo e do próprio funcionário.
Após a decisão dos técnicos de campo de Pernambuco, também os de Minas Gerais se somaram à atitude – que não deixa de ser um protesto. Assim sendo, a Associação levou as questões levantadas para a Comissão Nacional dos Funcionários do BNB (CNFBNB). O assunto foi posto em mesa de negociação na última rodada, ocorrida em 2/6.
Na ocasião, o Banco ressaltou que os técnicos de campo devem, sim, trabalhar somente as seis horas; e mais: eles são responsáveis pelo controle do próprio tempo. Também foi dito que o deslocamento a serviço deve estar dentro da jornada. Quanto à quilometragem, o problema seria o preço da gasolina, unificado. O Banco informou que vai separar o cálculo da quilometragem por microrregiões, o que vai diminuir a disparidade. O assunto será retomado na próxima rodada de negociação. |
Última atualização: 30/11/-0001 às 00:00:00 |
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