Plano de Mercado
A Camed passou por mudanças ao longo dos anos, desde que iniciou a venda de planos de Mercado, agregando usuários que não são do BNB nem de suas coligadas. Recentemente, entretanto, a Agência Nacional de Saúde (ANS) exigiu que a Camed se adequasse à regulamentação que não permite que uma empresa de auto-gestão administre planos de Mercado.
A Diretoria da Camed levou o problema ao conhecimento do BNB, que instituiu um grupo de trabalho paritário, com representações do Banco, da Camed e das entidades representativas. O estudo foi concluído e indica a viabilidade da criação de uma empresa de Medicina de Grupo para administrar os planos de Mercado. A Camed Saúde continua, mas administrando apenas os planos de auto-gestão. A Diretoria do Banco já se reuniu e autorizou a nova empresa.
O objetivo dessa empresa de Mercado é gerar resultado para a empresa de auto-gestão.
Cassi
A Cassi – Caixa de Assistência Médica dos Funcionários do Banco do Brasil – apresenta diferenças em relação à Camed. Uma delas é em relação à participação: o funcionário recolhe 3% dos proventos e o Banco uma vez e meia esse percentual, ou seja, 4,5%. Mas a Cassi enfrenta um problema: o BB não vem recolhendo esse valor dos novos funcionários (que representam cerca de 40% do quadro funcional). Desses, vem recolhendo apenas 3%, o que gerou um déficit de cerca de 100 milhões de reais. O Tribunal de Contas da União (TCU) recomenda a paridade no recolhimento da contribuição, ou seja, 1 para 1.
Outra diferença é a existência de uma instância consultiva, implantada em 1997, que exerce a função de controle social, envolvendo os próprios funcionários na identificação de problemas, desde política de prevenção de doenças à rede credenciada de atendimento: é o Conselho de Usuários da Cassi, formado por conselheiros eleitos pelos funcionários de cada agência, para um mandato de 2 anos. Na opinião de Carlos Eduardo Bezerra Marques, membro do Conselho de Usuários da Cassi e diretor do Sindicato dos Bancários do Ceará, o trabalho do Conselho não atinge sua plenitude porque é consultivo. “O ideal é que fosse uma instância deliberativa”, afirma.
Estatuto
Adequação ao novo Código Civil, mudança na forma de administração da Camed e adequação à nova regulamentação da ANS para os Planos de Saúde. Estes são os principais pontos sobre os quais o GT Estatuto se debruçou nos últimos meses. Os estudos já estão em fase de conclusão e a previsão é entregar o relatório ao BNB em maio.
Durante os trabalhos, o Grupo recolheu propostas junto aos associados. Após submeter o relatório ao Banco, o GT irá apresentá-lo às entidades. O último passo é abrir consulta aos associados, para que se manifestem sobre as alterações propostas. A novidade é a criação de um Conselho Deliberativo para administrar a Camed junto com as Diretorias Executivas. |