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09/05/2006

Nossa Voz - Raio-X na Camed: Conheça as medidas que deverão equilibrar a Caixa de Assistência

Editorial

É hora de reconhecer nosso trabalho

A diferença entre um banco de desenvolvimento e um banco essencialmente comercial é a missão de cada um. Enquanto o primeiro trabalha pela redução das desigualdades sociais e a alavancagem do crescimento das regiões em que atua, o segundo só visa a maximização do lucro, com o olhar a seus acionistas, que possuem interesses privados. O Banco do Nordeste do Brasil, por exemplo, vem cumprindo a sua missão de forma exemplar, com excelente desempenho na produtividade social: geração de emprego e renda, inclusão social, contenção do êxodo rural, incentivo à pesquisa, projetos sociais e de economia popular solidária – para citar alguns.

Entretanto, para que alcançasse as suas metas de aplicação, possibilitando a melhoria de vida de milhares de nordestinos, o BNB contou com o esforço e dedicação de seu corpo funcional. Dessa forma, somos nós os principais responsáveis pelo ótimo resultado do Banco nos últimos três anos. Foram 12,5 bilhões aplicados entre 2003 e 2005, significando “o maior crescimento da história do BNB”.

O ideal seria que o BNB reconhecesse naturalmente o empenho dos seus funcionários, mas o que acontece, na prática, é que somos cada vez mais penalizados. Afinal, fomos nós que pagamos a conta por erros cometidos pela administração passada. Os velhos “esqueletos” ainda assombram os benebeanos, pois estão querendo ver nossas caveiras!

É fato que a Instituição teve que realizar ajustes referentes a exercícios anteriores, o que teve incidência negativa no lucro ajustado do exercício de 2005. Assim sendo, a Participação nos Lucros e Resultados foi paga em 46% do valor total, a menor de todo o sistema financeiro nacional. Mas nada impede que o Banco busque uma forma de compensar o seu corpo funcional. Pensa-se mais nos obstáculos a serem enfrentados junto ao DEST, via Ministério da Fazenda, do que em valorização dos funcionários. Fala-se mais em impedimento legal do que em buscar propostas alternativas.

Nesse momento de impasse, entram em cena as entidades representativas dos funcionários, conduzidas pela insatisfação de uma meia PLR, um reconhecimento pela metade. A Campanha pela Participação nos Resultados, lançada este mês, não é mais do que um alerta ao Banco: queremos a nossa parte!

O objetivo da Campanha não é denegrir a imagem do BNB, já que uma das missões da AFBNB  é atuar na preservação do Banco, defendendo o cumprimento de seu papel. O que queremos é, simplesmente, fazer valer nosso suor e lágrimas na luta diária por resultados que beneficiam nossa terra e nosso povo. Queremos ter orgulho de fazer parte do Banco do Nordeste do Brasil.

Última atualização: 30/11/-0001 às 00:00:00
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