O objetivo da Mesa Informativa – instalada na tarde do primeiro dia do encontro – foi subsidiar os representantes com informações atualizadas sobre as diversas questões de seu interesse, tanto as corporativas como as institucionais. Comporam a mesa os diretores da AFBNB Assis Araújo, José Alci, Elizabeth Versiani, José Frota de Medeiros, Waldenir Brito, Tomaz de Aquino e Alberto Ubirajara.
Tomaz de Aquino, que também é coordenador da Comissão Nacional dos Funcionários do BNB (CNFBNB), iniciou sua fala resgatando o resultado da rodada de negociação com o Banco ocorrida no dia anterior. Ele ressaltou que, em virtude do valor rebaixado a ser distribuído a título de Participação nos Lucros, foi reivindicado, na mesa, um bônus de 50% da remuneração bruta de cada funcionário – em face dos excelentes resultados da Instituição. O pedido foi negado pelo Banco, que alegou impedimento legal. “O Banco fala de ilegalidade sempre que buscamos um benefício que depende de uma esfera superior. Estamos questionando isso”, disse Aquino.
O diretor Waldenir Brito destacou a importância do acompanhamento de dois projetos de Lei de iniciativa do deputado federal Inácio Arruda (PCdoB/CE). O primeiro, PL 5910/2000, trata da reintegração dos funcionários do BNB demitidos no período de 95 a 2003. O segundo, PL 6259/2005, trata da isonomia salarial e de benefícios entre novos e antigos funcionários do BB, BNB, CEF e BASA. “Devemos fazer gestões junto aos parlamentares para que estes projetos sejam aprovados”, disse o diretor.
José Alci reforçou alguns aspectos relacionados a uma maior estruturação da AFBNB, destacando a necessidade da participação ativa dos representantes junto à entidade. Ressaltou ainda a importância da comunicação: “Buscamos melhorar a comunicação entre a Diretoria e os representantes – uma das idéias, já posta em prática, é o chat”, afirmou o diretor. Ele destacou também a reunião ocorrida no final do ano passado com o Diretor de Desenvolvimento do BNB, Pedro Eugênio, com a entrega do resultado da pesquisa sobre os agentes de desenvolvimento, que até o momento não teve resposta do Banco.
O diretor Assis falou sobre a intensificação das visitas às unidades do BNB e a importância do contato direto com os colegas nas unidades, quando se pôde perceber a indignação quanto ao PCR apresentado pelo Banco e a necessidade de melhoria do atendimento da Camed. “Outros problemas identificados foram a falta de critérios nas transferências e comissionamentos, além da extrapolação da jornada de trabalho”, destacou Assis.
Já o presidente da Associação fez um relato do trabalho desenvolvido pela AFBNB na Câmara dos Deputados, em face da tramitação do Projeto de Lei de recriação da Sudene. “Conseguimos reverter os pontos que poderiam afetar negativamente o BNB”, disse Medeiros. “O BNB continua como operador exclusivo do FNE e passa a operar o FDNE – o que consiste numa nova receita para a Instituição, aumentando a aplicação de recursos para o desenvolvimento da Região”, completou. Ele também falou sobre a reconstituição do Conselho Técnico da AFBNB, que está construindo um documento acerca do desenvolvimento regional integrado ao nacional. |
