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27/02/2006

Nossa Voz - Contagem regressiva para a 29ª RCR da AFBNB

Editorial

O que tem por trás do desenvolvimento

O fracasso das políticas neoliberais nas duas décadas passadas determinou o retorno da economia política do desenvolvimento, como tema central. No Nordeste, as discussões foram em torno da proposta da recriação da Sudene, alardeada pelo Governo Federal e que percorre, ainda hoje, caminhos no Congresso Nacional sob os quais precisamos estar mais atentos; e pela retomada (sempre saudável) da análise e edição de documentos que tratam da questão DESENVOLVIMENTO, encetando as idéias de Celso Furtado.

Além disso, nas últimas reuniões do Conselho de Representantes da AFBNB, este tema tem sido preponderante. Culminando com os 20 anos da AFBNB, o tema desenvolvimento novamente se faz presente, simbolicamente, mas como perspectiva de construção e transformação de realidades a partir da visão, que podemos tornar coletiva, de nossos sonhos e porque não dizer dos sonhos de todos os nordestinos.

A 29ª Reunião dos Representantes dará a possibilidade de continuarmos essa discussão junto com os nossos colegas das unidades e também de forma externa com a sociedade, quando trabalhamos, por exemplo, em nossa nova enquete o tema: “Qual o seu sonho para um nordeste melhor? Democratização do acesso a terra? Distribuição de renda? Combate as fragilidades climáticas? Alocação de mais investimentos para a região?”

Talvez todas essas questões façam parte do nosso sonho, mas alguns podem perguntar: mas o que está por trás do desenvolvimento? O que me cabe enquanto funcionário do BNB? Essa reflexão nos cabe a todos, considerando que é fundamental percebermos que o desenvolvimento deve se traduzir em realidade a ser usufruída por nós e por outras gerações. A questão regional, destacada por Celso Furtado e por outros teóricos, é definidora da atuação do BNB e deve balizar nossa ação diferenciada na direção do desenvolvimento.

Neste contexto, tem coerência relacionarmos o desenvolvimento que nós queremos com o nosso sonho de Nordeste. Nesta perspectiva tem fundamentação vincularmos a necessidade da melhoria de nossa capacidade técnica e das nossas condições de trabalho com o papel da instituição no apoio ao Desenvolvimento Regional. Tem sentido, portanto, dizer que por trás do desenvolvimento tem a própria sobrevivência da instituição e de nós como funcionários.

O desenvolvimento que sonhamos requer instituições fortes. Não é possível conviver com planos de carreira que não valorizem os funcionários. Desenvolvimento deve ser visto como vida plena, na sua mais ampla expressão: trabalho, dignidade, cidadania.

Última atualização: 30/11/-0001 às 00:00:00
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