Assembléias rejeitam PCR; e agora?
Mais uma vez os benebeanos mostraram o seu grau de mobilização e desaprovaram o novo Plano de Cargos e Remuneração (PCR) proposto pelo Banco. Agora, reaberto o processo negocial, é necessário que o Banco compreenda a manifestação do conjunto dos funcionários e reconheça as reivindicações levantadas nas assembléias no sentido de avançar numa proposta melhor de Plano. Até agora, apenas um ponto encaminhado pelas assembléias foi acatado: o não desmembramento da Gratificação Mensal da Remuneração Base. Este não estava entre os pontos defendidos pela AFBNB, mas a base compreendeu que o desmembramento poderia trazer prejuízos no futuro. Ainda faltam: garantia de isonomia salarial a todos os funcionários que tiveram o seu direito a promoções aviltado pela gestão anterior, permitindo assim que tenham os mesmos incrementos salariais daqueles que tiveram o direito por estarem com ação judicial; ajuste de 4% para todos os funcionários que não têm ação judicial, como forma de transição para o novo PCR; garantia de incremento no salário de ingresso, repercutindo na curva salarial dos cargos, independente das promoções por merecimento ou antiguidade; apresentação do Plano de Funções, com as tabelas e valores (e que nele haja aprofundamento do estudo quanto ao processo de ascensão e acesso às funções, valorização e equilíbrio em relação às funções técnicas e gerenciais, incrementos mínimos em todas as funções e retorno do cargo de TDE); e o pagamento imediato do passivo das promoções (que até o fechamento desta edição, não havia resposta oficial do Banco).
Por fim, a AFBNB condena o modo como o Banco modificou, de forma arbitrária, a tramitação do processo do PCR, pois enviou a nova proposta ao Governo Federal, e somente depois apresentará o Plano, novamente, para apreciação dos funcionários em assembléia.
Por isso, a AFBNB, como membro da Comissão Nacional dos Funcionários do BNB, defende que a Comissão negocie com o BNB as alterações na proposta de PCR, de forma que sejam contempladas as reivindicações apontadas nas assembléias pelos funcionários e que devem ser tratadas como compromissos dos próprios sindicatos. |