Demitidos
A Comissão dos Demitidos do BNB realizou na noite do dia 18/2, na sede do Sindicato dos Bancários do Ceará, uma reunião com a participação massiva dos demitidos injustamente na Era Byron e com representantes da AFBNB, CNFBNB e SEEB/CE. Na ocasião, foram dados informes sobre as ações cíveis que 42 demitidos impetraram contra o Banco no segundo semestre de 2004. As primeiras audiências de conciliação deverão ocorrer neste mês. Também foram discutidas ações para retomar a articulação política em favor dos demitidos do BNB, com a adesão de parlamentares. Um dos objetivos da Comissão é ser recebida pelo presidente do Banco, Roberto Smith, em audiência que eles esperam há cerca de oito meses. A AFBNB espera que a atual administração do BNB se sensibilize com o pleito dos demitidos, reconhecendo e reparando a injustiça que sofreram. Isonomia
Há cerca de um ano, o Banco implementou o Programa de Educação Coorporativa, através do qual os funcionários podem concorrer a bolsas de 70% para cursos de graduação e 80% para pós-graduação. O único problema é que o BNB exige dois anos de serviço para entrar na concorrência deste benefício, o que caracteriza discriminação para com os novos funcionários. “A AFBNB cobra isonomia entre os funcionários, com a extensão do benefício para os que ingressaram no último concurso”, reivindicou o diretor da Associação e coordenador da CNFBNB, Tomaz de Aquino. A exigência dos dois anos, segundo o Banco, está ligada à evasão que normalmente ocorre com os novos funcionários, que muitas vezes passam em outros concursos e, por isso, desligam-se do BNB com pouco tempo. “Isso é uma contradição”, afirmou Tomaz de Aquino. “O Banco deveria incentivar essas pessoas a ficar – e uma forma de fazer isto é ampliando a concorrência para o Programa de Educação Coorporativa”, apontou, acrescentando que o BNB deveria rever esta exigência.
Reforma Sindical
O texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Reforma Sindical chegou no dia 2/3 ao Congresso. No entanto, apesar do projeto ter passado por discussões no âmbito do Fórum Nacional do Trabalho, ainda encontra resistência, inclusive na própria CUT. A AFBNB considera a questão de extrema importância para os trabalhadores, por isso conclama os sindicatos a aprofundarem as discussões e os trabalhadores, a participarem delas. E alerta para alguns perigos, como a perda de conquistas históricas, o enfraquecimento da base e a possibilidade de aumento da contribuição sindical. |